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Utilidade

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:15/07/2019 às 20:34 -
Atualizado 5 anos atrás
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O que é Utilidade em Economia?

Utilidade, como conceito em Economia, mensura o grau de satisfação obtido com um comportamento ou aquisição. É um conceito econômico atribuído, em geral, à satisfação pelo consumo de bens e serviços. Esse conceito tem origem no Utilitarismo, que estabeleceu a utilidade como um critério de organização moral da sociedade. Conhecidos utilitaristas, como Jeremy Bentham e John Stuart Mill, afirmavam que a sociedade deve ter como objetivo potencializar a utilidade dos indivíduos e, por consequência, dos bens.

Quando se analisa a utilidade em Economia, objetiva-se encontrar o valor que um indivíduo atribui a um bem ou serviço, considerando que a utilidade será o parâmetro para a tomada de decisão. O conceito é utilizado para estudar as decisões de consumo quando são oferecidos, alternativamente, bens e serviços, a posse da riqueza ou o usufruto de tempo de lazer por exemplo. Assim, a utilidade pode ser entendida como o grau de rentabilidade ou satisfação que obtemos do uso das coisas, uma medida de satisfação relativa a um agente da Economia, o consumidor.

Como mensurar Utilidade?

 

Para transformar a utilidade em variável mensurável, foi criada a Função de Utilidade. Trata-se de uma equação matemática que modela o conceito. Essa função organiza os benefícios que uma pessoa percebe, de acordo com o potencial de satisfação trazido pelos bens que consome.

A estrutura básica da Função de Utilidade estabelece que sendo X o conjunto de todas as alternativas disponíveis, atribui-se um valor numérico para cada elemento dessa função. Dessa forma, a alternativa X1 pode ter 1 como valor numérico, enquanto uma alternativa X2 pode ter um valor 2. Nesse caso, entende-se que o agente de decisão, aquele que atribui os valores, tem predileção pela alternativa 2.

Utilidade marginal decrescente

A Lei da Utilidade Marginal demonstra que o valor de utilidade atribuído decai à medida que se consome mais de um bem ou serviço. Ou seja, quanto mais se consome, menor é a utilidade. Um bom exemplo para aplicar a diferença entre a Utilidade Marginal e a Utilidade Total é o paradoxo da água e do diamante.

Por que a água, um bem necessário para a vida, é tão barata quando comparada ao diamante, um bem supérfluo? A água possui grande valor de utilidade total, porém, com baixa utilidade marginal, pois é abundante na natureza. Já o diamante tem grande utilidade marginal devido à sua escassez.

A análise da utilidade marginal ajuda a compreender o valor da escassez no comportamento do consumidor. Entende-se que a segunda unidade de um bem ou serviço não trará a mesma satisfação que a primeira unidade. Por isso, a utilidade marginal é decrescente, indiretamente proporcional à quantidade consumida.

Utilidade cardinal versus Utilidade Ordinal

A utilidade cardinal serve para mensurar de forma precisa a Utilidade. Trata-se de dizer que um conjunto de bens ou serviços possui a metade, o dobro, o triplo, etc, da utilidade de outro conjunto.  Já a utilidade ordinal descreve as preferências do consumidor. Portanto, trata-se de uma ordenação e não da mensuração de utilidade. Essa análise tem como base uma nova interpretação ao conceito de utilidade, em que se trata de uma descrição da motivação para a tomada de decisão do consumidor.

Em última análise, a utilidade serve para compreender o que faz um consumidor consumir o item A e não o item B. A utilidade ordinal, nesse sentido, auxilia na compreensão da escolha. Uma função de utilidade ordinal atribui um número a cada conjunto de itens de consumo. Assim, para os conjuntos preferidos são atribuídos números maiores, o que gera uma ordem de preferência, facilitando a análise e as estratégias do ponto de vista da Economia.

 

 

Sobre o autor
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