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Total Return Swap

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:02/07/2021 às 19:53 -
Atualizado 3 anos atrás
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O que é Total Return Swap?

Total Return Swap é um contrato entre duas partes, onde uma delas realiza pagamentos baseados em uma taxa estabelecida, ao mesmo tempo que a outra parte realiza pagamentos baseados no retorno de um ativo subjacente.

No Total Return Swap, um ativo subjacente normalmente é um título, empréstimo ou participação acionária.

Instituições financeiras como os bancos, por exemplo, utilizam esses contratos de Total Return Swap a fim de fazer o gerenciamento da exposição ao risco com o menor gasto possível de caixa.

Como funciona o Total Return Swap?

No contrato do Total Return Swap, a parte que recebe é chamada de recebedor de retorno total e a parte que paga é chamada de pagador de retorno total. O pagador de retorno total pode ser um banco, uma corretora ou uma financeira. 

A instituição aceita pagar para o recebedor do Total Return Swap o retorno total de um ativo subjacente, enquanto recebe retornos de juros baseados em London Interbank Offering Rate (LIBOR) da outra parte.

Nesse contrato Total Return Swap, o recebedor do retorno total irá ter a receita gerada pelo ativo sem de fato ter em mãos. O recebedor irá se beneficiar de uma possível elevação do preço dos ativos enquanto o contrato estiver em funcionamento.

O recebedor pagará então o dono do ativo a taxa de juros básica enquanto o contrato de Total Return Swap estiver em vigência. O dono do ativo irá perder o risco que está relacionado ao ativo, porém, irá incorporar o risco de exposição ao crédito que o ativo está sujeito.

Sendo assim, se o valor de um ativo cair no decorrer do período de contrato de Total Return Swap, o pagador irá pagar ao dono do ativo um valor igual à quantia da redução do valor do ativo.

Por exemplo, vamos imaginar que você está procurando uma casa para morar, mas ainda não tem o valor para comprar, ou simplesmente não quero comprar uma casa. Sendo assim, você criará um contrato com o dono de uma casa (mas que o proprietário não precise morar nela, claro).

Nesse caso você irá fazer uma serie de pagamentos fixos para ele (no caso seria o aluguel) e em contrapartida você irá ter todas as vantagens de ter imóvel. Um contrato de Total Return Swap irá funcionar de uma forma um tanto similar.

Existem as duas partes, um recebedor e um pagador, mas vamos chamá-los de proprietário e locatário nesse exemplo. O locatário aceita realizar os pagamentos para o proprietário. Esses pagamentos podem ser tanto fixos como podem variar, isso irá depender de como cada contrato será feito.

Por outro lado, o proprietário irá pagar ao locatário o retorno total de um ativo que podem ser:

  • Renda: no decorrer do contrato, o proprietário irá pagar ao locatário qualquer receita gerada pelo ativo, no exemplo, a casa;
  • Ganhos de capital: ao fim do contrato de Total Return Swap, o proprietário irá fazer a comparação do valor final do ativo com o valor do começo do contrato. Caso o valor tenha obtido uma valorização, o proprietário irá pagar ao locatário a diferença desse valor. 

Agora, caso o valor do ativo tenho sofrido uma desvalorização, o locatário pagará para o proprietário essa diferença. O locatário recebe todo o valor do ativo subjacente, porém a o ativo não será de fato dele.

Quem utiliza o Total Return Swap?

Os investidores que utilizam o Total Return Swap são principalmente instituições como bancos, seguradoras, ONGs etc.

Os fundos de hedge também investem muito utilizando o Total Return Swap, uma vez que eles buscam exposição a ativos de investidores institucionais, como os bancos.

Sobre o autor
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