termo em dólar
O que é termo em dólar?
O termo em dólar é uma operação do mercado a termo tradicional. A diferença aqui é que o preço contratado passa a ser corrigido a cada dia pela variação entre a taxa de câmbio média de reais por dólar estadunidense. Nela, o que é compreendido é o dia da operação e o do seu encerramento.
O mercado a termo, em si, é a operação de compra e venda de um derivativo que tem prazo de vencimento futuro. Nesse caso, tanto o vendedor quanto o comprador assumem o compromisso de efetuar a transação no seu vencimento.
O que é mercado a termo?
De forma bem simplificada, o mercado a termo é uma negociação em que as duas partes assumem um compromisso a longo prazo. Então, juntos eles determinam no presente que um número específico de ações serão compradas e combinam que o pagamento será feito em uma data futura. Como ele não acontecerá à vista, aliás, o vendedor cobrará juros sobre o preço.
Essa taxa de juros é combinada entre ambas as partes, mas, geralmente fica próxima à Selic. O prazo também é definido no contrato e pode ser de, no mínimo, 16 dias e no máximo 999 dias. A moeda utilizada em um termo em dólar, no caso, é o que vai ser diferente de uma operação a termo normal. Nessa operação, será utilizado o dólar dos Estados Unidos.
Toda essa negociação, então, gerará uma relação contratual. Sendo assim, ela precisa ser assinada e ambas as partes envolvidas precisam efetuar as obrigações conforme o que foi acordado nas cláusulas exclusivas.
Como o mercado a termo funciona?
O mercado a termo — e, consequentemente, o termo em dólar — funciona de maneira parecida com uma compra a prazo em que são cobrados juros. Então, nele, o comprador adquire um ativo — ou mais deles — e, como o pagamento será feito em uma data futura, precisará pagar uma taxa de juros.
Para ficar ainda mais claro de entender, suponha que alguém vai até uma loja comprar um sofá. Em uma loja específica, o valor dele é R$ 1.500 à vista, mas a prazo o valor sobe para R$ 1.800. Como o comprador não tem todo o valor necessário para comprar à vista, escolhe dar R$ 200 de entrada e pagar o que ficou faltando em 60 dias.
Nessa situação, além do valor do sofá, pagará uma taxa de juros, já que a compra foi parcelada. Depois que o item chegar na casa do cliente, a responsabilidade é dele. Independentemente do que acontecer com ele, o valor por ele ainda precisará ser pago sem exceções.
O mesmo acontece com o mercado a termo. O comprador deposita apenas uma margem de garantia que corresponde a um pequeno percentual do valor total e fica com as ações para fazer o que quiser com elas. Na data acordada entre as partes, no entanto, terá que pagar o valor das ações mais os juros que foram acumulados nesse período.
Quais são as diferenças entre o mercado a termo e o mercado futuro?
Antes de falar sobre as diferenças entre eles, é precisa falar sobre as semelhanças: ambos funcionam por meio do vencimento de contratos no futuro. Eles começam a se diferir, contudo, no que diz respeito ao ajuste diário. No mercado futuro, o valor dos ativos é ajustado todos os dias de acordo com as oscilações do mercado. Assim, na data de vencimento, o contrato será liquidado pelo preço correspondente ao dia.
Por outro lado, não existem ajustes no mercado a termo e, consequentemente, nem no termo a dólar. O valor combinado no momento da compra do ativo é o preço que será pago no dia do seu vencimento. Isso significa que não importa se ele se valorizou ou se desvalorizou — o preço a ser pago será o que foi negociado anteriormente.