Taxa de juros efetiva: saiba o que é e como funciona
O que é taxa de juros efetiva?
A taxa de juros efetiva é mais um tipo de juros que incide sobre o investimento, empréstimo ou processos de capitalização. Nesse sentido, este é um tipo de cálculo que deve ser feito para analisar o valor real desses investimentos ou capitalizações.
É muito comum que ao realizar algum negócio que possui taxas de juros, elas acabem se confundindo por sua diversidade. No entanto, a análise desses valores reais é essencial para que se saiba exatamente o que se está pagando ou qual é o lucro de algum investimento.
As taxas de juros são indicadores muito importantes no momento da análise dos lucros. O termo "efetiva" indica o caráter final do cálculo. Trata-se, portanto, do valor de débito em oposição ao lucro e ao crédito. Em outras palavras, a taxa efetiva de juros serve para calcular tanto o rendimento efetivo quanto o custo efetivo de alguma transação financeira.
Por sua vez, a capitalização sobre a taxa de juros efetiva pode ser calculada em juros simples ou juros compostos. No primeiro caso, os juros seguem uma fórmula linear, ou seja, são calculados sobre o valor inicial. Os juros compostos são a incidência de juros sobre juros em um efeito que pode causar muito prejuízo.
Qual é a diferença entre taxa de juros efetiva e taxa nominal?
A taxa nominal é um elemento importante para calcular a taxa efetiva de juros. A taxa nominal também é chamada de taxa declarada, ou seja, é aquele valor em juros que as instituições financeiras divulgam. Exemplo: um título de capitalização que vale uma remuneração de 20% ao ano. Esta taxa declarada é a taxa nominal.
As taxas nominais geralmente são declaradas levando em consideração o período de um ano. Nesse sentido, o cálculo da taxa nominal não dá o valor exato do que se deve receber em um determinado período, por exemplo. Se levar em consideração a duração de 12 meses ao ano, com uma remuneração de 20% ao ano com capitalização mensal, então a conta não fecha.
O valor exato da remuneração a ser recebida só poderá ser calculado de acordo com a taxa de juros efetiva. As taxas nominais sempre parecem mais atrativas no que concerne aos valores remuneratórios, o que pode causar certa confusão. Para evitar problemas de valores diferentes é preciso calcular a taxa de juros efetiva.
Como calcular a taxa de juros efetiva?
Para fazer o cálculo da taxa efetiva é necessário alguns elementos de cálculo. O primeiro é o valor da taxa nominal ou declarada. Só é possível fazer o cálculo da taxa de juros efetiva estando de posse da taxa declarada. Assim, é muito simples conseguir essa informação, afinal, ela é amplamente divulgada durante a operação financeira.
O segundo passo é fazer a análise dos juros que incidem sobre a capitalização. É preciso saber se os juros são simples ou compostos, ou seja, se eles são cobrados apenas uma vez ou se eles remontam juros sobre juros. O valor final será determinado por cada escolha.
A taxa efetiva de juros deve ser alcançada ao equiparar o período ao tempo de capitalização em relação à taxa nominal. Se a taxa nominal for de 20%, com capitalização mensal, a porcentagem da taxa de juros efetiva deve ser de 1,6% ao mês.
Desta forma, os valores reais dos juros a serem recebidos ou pagos podem ser feitos por meio da seguinte fórmula: r = (1 + i/n)^n-1, onde “r” é a taxa efetiva; “n” é o número de períodos compostos pelos meses do ano, e “i” é a taxa nominal. Com esta fórmula é possível calcular a taxa de juros efetiva das transações.