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Swap de Índices

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:12/07/2021 às 09:20 - Atualizado 3 anos atrás
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O que é Swap de Índices?

O Swap de Índices é um tipo de derivativo financeiro onde duas partes, através de um contrato, permutam o rendimento de índices como Ibovespa, IBrX-50, IGP-M ou INPC, com qualquer outro tipo de indexador.

Existem vários tipos de swaps. No mercado financeiro, este termo sempre representa a troca de posições entre duas partes. Vamos entendê-lo melhor!

Swap de Índices: o que é Swap?

Todo título, seja ele público ou privado, além de moedas, commodities e demais produtos financeiros, podem ser baseados em algum indexador de rendimento, tais como IPCA, SELIC/DI, CDI, entre outros. Isso significa que seu desempenho dependerá do comportamento dessas taxas.

Pois bem. Um swap é realizado quando duas partes; dois investidores desejam trocar o rendimento de seus papeis sem trocarem os ativos em si. 

Suponha que João tenha um título rendendo 3% do IPCA, enquanto Maria possui um título que rende 4% do Ibovespa. Ambos os investidores podem trocar os rendimentos de seus títulos, portanto, João receberá os 4% do Ibovespa, enquanto Maria receberá os 3% do IPCA.

Perceba que não houve compra ou venda dos títulos, apenas a troca (swap) dos rendimentos a partir de seus indexadores!

Essa é uma explicação bem simples, apenas para que você entenda o conceito do termo. Na prática, alguns detalhes precisam sem considerados a depender do tipo de produto financeiro a ser negociado.

Em geral, o swap vai acontecer a partir de um contrato formal, onde uma das partes será credora/ativa e a outra será devedora/passiva. A negociação é comum entre bancos comerciais, Bancos Centrais e investidores físicos.

O Swap de Índices, especificamente falando, é bem simples: as partes trocam a rentabilidade de determinado índice, como os que citamos lá no início do artigo. 

Além do Swap de Taxa de Juros, quais são os outros tipos?

Podemos citar alguns outros tipos de contratos de troca além do Swap de Índices, tais como o swap de troca de juros, o swap cambial e o swap de commodities.

O swap de taxa de juros permite a permuta entre rendimentos de indexadores diferentes, nesse caso, entre uma taxa pré-fixada e uma pós-fixada.

O swap de commodities, por sua vez, é um contrato realizado entre duas partes com a intenção de permutar ouro, boi, milho, soja, petróleo e tudo mais que for considerado um produto de qualidade e característica uniforme.

Por fim, o swap cambial acontece quando duas partes negociam o rendimento de uma moeda, como dólar ou euro. Nesse caso, especificamente, o Banco Central é um grande agente negociado, pois utiliza essa estratégia de permuta para equilibrar a flutuação do câmbio do país.

Aqui no Brasil, o BACEN costumar fazer swap cambial quando se compromete a pagar as instituições bancárias pela alta valorização do dólar, em troca do rendimento da SELIC/DI.

Se o dólar estiver custando R$ 4, por exemplo, o contrato cambial prevê que o BACEN deverá pagar cada centavo que ultrapasse esse valor. As instituições bancárias, por sua vez, deverão pagar ao Banco Central o valor de rendimento das taxas SELIC/DI.

Em nenhum dos casos há troca física de ativos, apenas do rendimento que os indexadores de cada produto produzirem enquanto o contrato estiver vigente.

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