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Sistema Financeiro Internacional

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:09/12/2020 às 01:43 -
Atualizado 3 anos atrás
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O que é o Sistema Financeiro Internacional?

O Sistema Financeiro Internacional é o nome dado ao processo de organizar a economia global, algo que originalmente não acontecia. Vale lembrar, o mundo globalizado em que vivemos hoje nem sempre se apresentou desta forma.

Isso significa que até 1944, quando foi criado o Sistema Financeiro Internacional de maneira oficial, não havia uma grande logística que gerenciasse os polos econômicos. Em outras palavras, havia um enorme risco de países remarem em direções distintas — o que poderia trazer consequências graves, como já vimos ao longo da história.

Quais as principais organizações do Sistema Financeiro Internacional?

Juntamente com a sua constituição, o Sistema Financeiro Internacional trouxe a criação de novas entidades econômicas. É o caso de duas em especial:

O FMI é mais famoso em razão da sua função principal: promover a estabilidade econômica. Ele tem forte atuação no ambiente financeiro e age especialmente em momentos de crise, buscando a preservação econômica.

Isso pode ser feito tanto pela oferta de liquidez ao mercado (como empréstimos aos países em necessidade) ou então trabalhar para preservar os câmbios mais importantes, evitando aquela loucura de precificação típica dos períodos de recessão.

Já o BIRD é um fundo de reconstrução. Pelo nascimento próximo à Segunda Guerra Mundial, a organização teve papel inicial fundamental na reconstrução da Europa, ambiente que ficou devastado após os conflitos. Em períodos de paz, tem como foco o desenvolvimento global.

O Sistema Financeiro Internacional e a Crise de 2008

Apesar de todas as entidades criadas e estabelecidas visando a manutenção da ordem econômica global, o Sistema Financeiro Internacional não foi suficiente para evitar um grande problema em meados de 2008, quando explodiu a chamada Crise do Subprime.

Alguns comportamentos justificaram o caos que vivenciamos recentemente. Um deles foi o relaxamento das medidas e das restrições visando a preservação econômica mundial.

Neste ponto, vale lembrar que o principal problema veio do mercado hipotecário dos Estados Unidos. Vivendo um momento de ampla prosperidade, os bancos relaxaram suas exigências para empréstimos, algo que se converteu em uma grande crise financeira.

Além disso, ainda que sejam vitais para a manutenção do Sistema Financeiro Internacional, FMI e BIRD não são suficientes para impedir, sozinhos, uma crise global. Os recursos não são infinitos e, em cenários muito adversos, a exigência de capital é extrema.

O Sistema Financeiro Internacional contemporâneo

Passada a Crise de 2008, o Sistema Financeiro Internacional voltou a se organizar adequadamente, retomando um ambiente de maior normalidade. No entanto, é sempre necessário atualizar os mecanismos de preservação da ordem global.

A verdade é que, conforme o tempo passa, novos recursos e tecnologias aparecem. Desta forma, novas medidas se fazem necessárias de acordo com os fenômenos para preservação da economia mundial.

A própria tecnologia é um elemento de influência neste sentido. O ambiente financeiro é extremamente dinâmico e as práticas de proteção do Sistema Financeiro Internacional precisam ser atualizadas para cumprir o o objetivo global.

Sistema Financeiro Internacional e o Brasil

Como um país com razoável importância na economia mundial, especialmente do ponto de vista das exportações, o Brasil pertence e participa do Sistema Financeiro Internacional.

No entanto, assim como acontece também em outras nações, há uma estrutura interna financeira também. Por aqui, temos três entidades principais com papel normativo:

  • Conselho Monetário Nacional (CMN);
  • Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP);
  • Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC).

Essas entidades, em conjunto com entidades supervisoras (como Banco Central do Brasil ou a Comissão de Valores Mobiliários), compõem o Sistema Financeiro Nacional, permitindo ações internas com o mesmo objetivo de preservar a estabilidade econômica.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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