Seguro de Vida
O que é o Seguro de Vida?
O seguro de vida é um tipo de proteção financeira. Ela pode ser destinada ao próprio segurado, aos familiares e pessoas designadas por ele para que não fiquem desassistidas em caso de doença grave, invalidez ou falecimento.
Na contratação do seguro de vida, são determinados os tipos de ocorrência em que ele poderá ser acionado. Nesse tipo de serviço, a apólice prevê a entrega de uma quantia de dinheiro, o chamado prêmio, cuja forma de entrega também é detalhada no contrato.
Para que serve o Seguro de Vida?
Digamos que um pai de família, que garanta boa parte do sustento da casa, se preocupe em como seus entes queridos irão se manter financeiramente caso ele venha a ter uma intercorrência. No caso, pode ser uma doença grave ou um acidente que cause invalidez que o impeça de trabalhar. Outra possibilidade é o seu falecimento.
Esse pai pode escolher poupar uma parte do seu salário durante a vida toda. A menos que ele conheça e se dedique a fazer investimentos no mercado financeiro, o dinheiro ficará na poupança (como infelizmente ainda acontece na maioria dos casos) ou em alguma aplicação em renda fixa, mais conservadora.
Se o interesse deste pai é dar uma destinação específica para a quantia que poupar, o seguro de vida servirá de garantia para que seus dependentes ou pessoas designadas sejam beneficiadas.
O seguro de vida é uma das modalidades deste mercado, supervisionados pelo Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP), que inclui a fiscalização da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e a regulação do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP).
Como funciona o Seguro de Vida?
Assim como acontece em qualquer seguro, quanto maior for o grau de risco que o segurado escolher, maior será a contribuição que ele deverá fazer. Esse tipo de serviço pode incluir coberturas para doenças, invalidez parcial ou total e falecimento.
O segurado escolhe o tipo de apólice e a partir de quais ocorrências ele pode ser acionado.
O cálculo do valor do seguro de vida se baseia principalmente na idade de quem o contrata. As seguradoras não costumam conceder apólice para quem tem mais de 65 anos, inclusive.
Além disso, leva-se em conta também quanto o segurado pretende deixar aos beneficiários. Para ter uma ideia de cálculo, pode considerar a soma do salário por um período de cinco a dez anos, além do estilo de vida e tipos de despesas futuras.
Beneficiários
É possível indicar mais de um beneficiário no seguro de vida e eles não precisam ser necessariamente familiares. Além disso, o segurado também pode trocar o beneficiário futuramente.
Os beneficiários deverão entrar em contato com a seguradora, que vai exigir alguns documentos para poder liberar o prêmio.
Seguro de Vida atrelado aos empréstimos
Quem contrata linhas de crédito para a compra de bens, que envolve valores elevados e pagamento por longos anos, talvez terá que fazer o seguro de vida também. Ele acaba sendo um dos requisitos das instituições financeiras, como garantia de retorno sobre valor emprestado.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, esse tipo de seguro é solicitado, mas não é obrigatório, já que a prática da chamada “venda casada” é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor.
Este seguro é temporário e, depois que a última prestação é paga, ele pode ser renovado. Caso o segurado sofra algum incidente que o impossibilite de dar continuidade ao pagamento, o seguro será usado para pagar a dívida.
Qual é a diferença entre Seguro de Vida e Seguro de Acidentes Pessoais?
O seguro de vida pode ser bem amplo, já que contempla problemas de saúde e até falecimento. Por conta disso, costuma ter um valor maior de contribuição por parte do segurado.
O seguro de acidentes pessoais é uma cobertura bem específica. Ele sobre casos de invalidez ou falecimento decorrentes de acidentes.