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Salário de reserva

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:01/08/2022 às 18:42 -
Atualizado 2 anos atrás
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O que é um salário de reserva?

O salário de reserva, na economia do trabalho, é o salário mais baixo que um trabalhador estaria disposto a aceitar em um determinado tipo de emprego. Nesse caso, se a oferta de trabalho envolvesse o mesmo tipo de trabalho e as mesmas condições, só que a um salário mais baixo, levaria o indivíduo a recusar a oferta.

Um termo que é bastante relacionado a ele é o preço da reserva. Ele nada mais é que o valor mais alto que um consumidor está disposto a pagar por um serviço ou por um bem. Assim como o salário de reserva, também pode variar de acordo com diversos fatores situacionais. As pessoas geralmente estão mais dispostas a pagar mais caro por itens que são considerados de qualidade alta ou que sejam raros, por exemplo.

Como o salário de reserva funciona?

O salário de reserva de um trabalhador pode mudar ao longo do tempo e isso depende de vários fatores — o que inclui mudanças na riqueza global de cada indivíduo, mudança nas condições de vida ou estado civil, além de saúde e tempo de desemprego. Uma pessoa também pode definir esse salário como maior ao considerar uma oferta de trabalho que seja desagradável para ela.

Da mesma maneira que um trabalhador conta com um incentivo para procurar por um salário mais elevado ao procurar por emprego, o consumidor tem um incentivo para procurar um preço baixo na compra de um bem ou na contratação de um serviço. Daí o paralelo entre essas duas variáveis.

Alguns estudiosos, como Adam Smith, defendem que a ideia central do salário de reserva é de que o seu valor mínimo precisa ser um que permita que o trabalhador e a sua família sobrevivam. Além disso, ele também é capaz de apresentar todas as informações sobre o comportamento de procura por trabalho, já que funciona como um mecanismo pelo qual uma pessoa aceita o salário que é ofertado a ela e interrompe a procura por um emprego.

O que pode influenciar o salário de reserva?

Diversos fatores podem influenciar o salário de reserva — a natureza do trabalho, aliás, pode ser incluída neles. Muitas vezes, os trabalhadores estão dispostos a aceitar menos para trabalhar em empregos que realmente gostem porque os benefícios são vistos como uma troca razoavelmente aceitável pelos salários mais baixos.

Por outro lado, as pessoas também podem querer mais por empregos indesejáveis. Essa indesejabilidade pode ser determinada por diversas variáveis, como a natureza do trabalho, a periculosidade, o potencial de tédio entre outras coisas.

Alguém pode, por exemplo, aceitar um salário baixo para ser atendente de uma livraria para ter acesso a benefícios como descontos em livros, mas não consideraria receber o mesmo valor para trabalhar em uma loja que vende folhas — porque esse trabalho é menos desejável ou oferece menos benefícios.

Já para quem está desempregado e procurando por emprego, o conceito de trabalho de reserva também pode variar. Isso porque enquanto essas pessoas recebem “benefícios” de desemprego, não existe um incentivo para conseguir um emprego que ofereça menos remuneração que esses auxílios. No entanto, quando eles se esgotam, a pressão para encontrar algum serviço pode ser tão grande que o candidato acaba aceitando um salário muito mais baixo só para não continuar no desemprego.

Outro ponto que influencia bastante é que as pessoas também podem considerar as mudanças no estilo de vida que devem acompanhar um trabalho. Um pai ou mãe de família que deseja, por exemplo, ficar em casa com os filhos pode ter um salário de reserva mais alto porque os benefícios podem ser vistos como altos — especialmente se o outro responsável puder trabalhar o suficiente para sustentar a família.

Sobre o autor
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