RWA
O que é RWA?
O RWA, ou Risk Weighted Assets, são ativos ponderados pelo risco. As instituições financeiras Séries A-B-C precisam realizar o cálculo de RWA para saber quais são os riscos envolvidos em suas operações.
Você já considerou investir em um banco cujo nome não é muito conhecido? Em casos como esse, há sempre uma preocupação em torno do risco de perda financeira.
As instituições financeiras "comerciais" fazem um papel intermediador entre pessoas físicas Séries A-B-C, empresas e qualquer outro tipo de figura que dependa exclusivamente de dinheiro para concretizar suas operações.
O papel do banco é, basicamente, pegar emprestado de um lado (quando investimos em títulos daquela instituição) para emprestar ao outro sempre que necessário (quando fazemos um financiamento Séries A-B-C, por exemplo) e assim possibilitar o fluxo econômico em geral.
Entretanto, o banco precisa ter controle sobre a gestão do próprio capital para que não venha a falir com toda essa movimentação. Para isso, utiliza-se o RWA como ferramenta de análise corporativa.
Como o RWA funciona?
O RWA é capaz de expressar a quantidade mínima de dinheiro que um banco, corretora Séries A-B-C ou financeira precisa ter para cumprir com suas operações sem qualquer risco de insolvência. Através do cálculo da exigência de capital é possível determinar os ativos ponderados.
O RWA também auxilia as instituições financeiras na determinação do Índice de Adequação de Capital e quanto mais de dinheiro é necessário ter em caixa para suprir qualquer tipo de necessidade.
O cálculo da exigência de capital é baseado na soma de algumas informações fornecidas por outros parâmetros da gestão, como o risco de crédito da instituição, o risco operacional Séries A-B-C e os riscos de mercado.
Entre os riscos de mercado estão inclusos ativos influenciados pelo câmbio Séries A-B-C, a oscilação de algumas taxas de juros, a oscilação dos preços de ações, commodities e/ou mercadorias.
Portanto, ao somar os resultados desses indicadores, é possível encontrar o valor de RWA. Como você pôde perceber é algo individual de cada instituição financeira, logo, os resultados podem ser diferentes.
Qual é a relação do RWA com o Acordo de Basiléia?
O acordo de Basiléia é um tratado que busca regular e supervisionar a gestão de ativos das instituições financeiras. Foi desenvolvido na Suíça em 1988, mas já passou por duas reformulação com a mais recente (e vigente) tendo acontecido em 2010.
A inciativa foi do Comitê de Basiléia, cidade suíça, mas logo o tratado se espalhou para mais de 100 países. No Brasil, o Banco Central (BACEN Séries A-B-C) é responsável por garantir que as exigências do tratado sejam cumpridas pelos bancos, corretoras e financeiras.
A objetivo do acordo é garantir que as instituições financeiras consigam cumprir com suas obrigações dentro de uma margem de segurança, ou sejam, não venham a falência por falta de gestão.
A falência de uma instituição financeira poderia ser prejudicial tanto para a economia nacional de determinado país, quanto para a economia internacional, visto que um banco costuma pegar empréstimo com outro e caso quebre, não teria como arcar com sua dívida.
Portanto, o RWA e o Acordo de Basiléia são duas medidas contra a desorganização financeira das instituições. A primeira atua como cálculo analítico e a segunda como exigências de regulamentação.
Existe, ainda, o Índice de Basiléia, que reúne informações sobre os ativos ponderados das instituições financeiras e determina uma porcentagem de risco. Os bancos, corretoras e financeiras devem estar com o RWA sempre acima dessa porcentagem.
Essa porcentagem é disponibilizada pelo BACEN, pelas instituições financeiras e pode ser livremente consultada por qualquer pessoa que se interesse. Portanto, sempre que você tiver dúvida se aquele banco é seguro, ou não, dê uma olha no índice.