Logo Mais Retorno

Siga nossas redes

  • Instagram Mais Retorno
  • Youtube Mais Retorno
  • Twitter Mais Retorno
  • Facebook Mais Retorno
  • Tiktok Mais Retorno
  • Linkedin Mais Retorno
termos

Ramp-up

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:26/07/2021 às 20:42 -
Atualizado 3 anos atrás
Compartilhe:

O que é ramp-up?

Ramp-up é um verbo frasal, do inglês, traduzido como alavancar, acelerar ou intensificar um negócio. Nesse sentido, o termo é usado quando ocorre um aumento na produção previamente ao aumento da demanda pelos produtos em uma companhia.

Mais especificamente, o ramp-up é o aumento da taxa da produção industrial, do primeiro lote até o volume final de produção. O conceito é bastante encontrado no mercado da tecnologia, no qual as mudanças são aplicadas de forma mais ágil e com baixa duração.

Para que serve o ramp-up?

Na maioria das vezes, o ramp-up acontece logo após a aprovação de um projeto ou elaboração de um protótipo.

Podemos pensar na ‘rampa de produção’ como o oposto do MVP (Produto Viável Mínimo). No ramp-up, a produção é intensa para depois se estabilizar, graças à adaptação ao mercado. É o contrário do que acontece com os produtos MVP, no qual se investe menos na produção inicial, justamente para ‘testar’ o mercado.

Além disso, pensando no contexto que vivemos hoje, em 2021, os ciclos de vida de quase todos os produtos estão cada vez mais curtos e, em consequência disso, a entrada de novos bens deve ser cada vez mais rápida.

Como o ramp-up pode ser aplicado?

Da definição de rampa de produção, você provavelmente entendeu que a fábrica produz um produto X e começa a produzir o Y, até que ele atinja o ramp-up. Mas, fica a questão: como ocorre essa introdução? Veja as 3 formas possíveis:

Encerrar modelo antigo

Nesse modelo, a produção do produto X cai de uma vez enquanto o produto Y é produzido gradualmente para, imediatamente, chegar a um ramp-up de grande inclinação. Em outras palavras, é a substituição abrupta dos produtos.

Esse caminho é bastante utilizado nas indústrias americanas e europeias.

Introdução por blocos

Nessa opção, a produção do produto X deve cair imediatamente, também, porém, pela metade. 

Ao mesmo tempo, a produção de Y começa deve começar gradualmente até a metade do ciclo de vida do produto. Na outra metade, Y já deve estar em ramp-up.

Passo a passo

Como o nome indica, a produção de X vai decaindo aos poucos ao longo do tempo e se misturando à produção de Y, também gradual. No fim do ciclo de vida dos produtos, Y já terá ocupado toda a produção. 

Tanto a introdução por blocos quanto o passo a passo são métodos favoritos das indústrias japonesas, país onde se originou o conceito de ramp-up.

Vale a pena investir em empresas que aplicam ramp-up?

O setor de bens industriais, da Bolsa de Valores, é um dos maiores. Nele estão as companhias de:

  • construção e engenharia;
  • máquinas e equipamentos;
  • transportes;
  • exploração de rodovias;
  • serviços diversos.

A maioria desses subsetores, possivelmente, aplicam os modelos de ramp-up. Assim, essas empresas têm alta importância para o país e são facilmente diversificáveis em uma carteira de investimentos — já que têm alta proximidade com clientes internacionais. 

Possíveis limitações ao investir nesse setor

Considerar o próprio fator de rampa de produção não é tão fácil, além de comparar e acompanhar o desenvolvimento das empresas desse setor. Logo, o investidor iniciante pode sentir essas dificuldades. 

Outro ponto negativo das indústrias e outras companhias de tecnologia é o seu alto endividamento. A natureza das suas operações obriga uma alta alavancagem, afinal, falamos de um número grande de equipamentos complexos e automatizados. Além disso, os projetos são de longo prazo, sujeitos a incertezas diversas.

A dica para ter uma noção melhor do desempenho dessas empresas com ramp-up é o índice industrial da B3, o INDX. A carteira fictícia abrange esse tipo de atividade, além das que são relacionadas à tecnologia da informação e saúde.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
A Mais Retorno é um portal completo sobre o mercado financeiro, com notícias diárias sobre tudo o que acontece na economia, nos investimentos e no mundo. Além de produzir colunas semanais, termos sobre o mercado e disponibilizar uma ferramenta exclusiva sobre os fundos de investimentos, com mais de 35 mil opções é possível realizar analises detalhadas através de índices, indicadores, rentabilidade histórica, composição do fundo, quantidade de cotistas e muito mais!

® Mais Retorno. Todos os direitos reservados.

O portal maisretorno.com (o "Portal") é de propriedade da MR Educação & Tecnologia Ltda. (CNPJ/MF nº 28.373.825/0001-70) ("Mais Retorno"). As informações disponibilizadas na ferramenta de fundos da Mais Retorno não configuram um relatório de análise ou qualquer tipo de recomendação e foram obtidas a partir de fontes públicas como a CVM. Rentabilidade passada não representa garantia de resultados futuros e apesar do cuidado na coleta e manuseio das informações, elas não foram conferidas individualmente. As informações são enviadas pelos próprios gestores aos órgãos reguladores e podem haver divergências pontuais e atraso em determinadas atualizações. Alguns cálculos e bases de dados podem não ser perfeitamente aplicáveis a cenários reais, seja por simplificações, arredondamentos ou aproximações, seja por não aplicação de todas as variáveis envolvidas no investimento real como todos os custos, timming e disponibilidade do investimento em diferentes janelas temporais. A Mais Retorno, seus sócios, administradores, representantes legais e funcionários não garantem sua exatidão, atualização, precisão, adequação, integridade ou veracidade, tampouco se responsabilizam pela publicação acidental de dados incorretos.
É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos, ilustrações ou qualquer outro conteúdo deste site por qualquer meio sem a prévia autorização de seu autor/criador ou do administrador, conforme LEI Nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
® Mais Retorno / Todos os direitos reservados