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Put

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:12/07/2019 às 19:49 -
Atualizado 5 anos atrás
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O que é PUT?

PUT, ou opção de venda, é o que chamamos de "contrato de opção". O investidor que compra esse papel adquire, na verdade, o direito de vender o ativo correspondente por um determinado valor, dentro de um determinado prazo. Ele não é obrigado a efetivar essa venda, mas, se não a fizer, a PUT perde a validade e o dinheiro investido nela é perdido.

Geralmente, a PUT é uma opção utilizada por investidores que gostariam de proteger sua carteira de eventuais oscilações no mercado. Ele é considerado uma espécie de seguro do ativo; tanto que o valor pago pela PUT recebe o nome de prêmio, como o prêmio pago por uma apólice de seguro.

De maneira geral, compra-se uma PUT quando existe a expectativa que o ativo possa sofrer depreciação no período. Como o valor de venda fica garantido pela opção de venda, o investidor tem uma porta de saída para se livrar sem prejuízo do ativo e, assim, pode ficar mais tranquilo.

Funcionamento de uma PUT

As opções são derivativos, uma categoria de ativos que mesmo alguns especialistas em finanças consideram difícil de compreender. Para você não ficar muito enrolado com a teoria, vamos apresentar um exemplo prático e simples do funcionamento de uma PUT.

Imagine que você comprou 100 ações da empresa ABC Metais por R$10 cada uma. Sendo um investidor com perfil avesso ao risco, você comprou também as opções de venda dessas ações, que podem ser exercidas em até 60 dias, para vendê-las por R$8 cada.

Após 30 dias, o preço das ações da ABC Metais cai para R$7. Nesse momento, você decide exercer a PUT, e vende todos os papéis que tinha por R$8, já que a opção garante esse direito.

Perceba que, nessa situação, você perdeu R$200 com a desvalorização das ações; porém, "ganhou" R$100, porque ainda conseguiu vendê-las por um valor superior ao preço de mercado naquele momento.

Agora, vamos mudar um pouco o exemplo.

Depois de 30 dias, o preço das ações da ABC Metais cai para R$9. Você interpreta essa queda como um revés momentâneo e aposta que o valor dos papéis vai voltar a subir no próximo mês. Infelizmente, passam mais 31 dias e o preço chega a R$7.

Más notícias: como passaram 61 dias, e as opções só garantiam a venda no prazo de 60 dias, elas não são mais válidas. Então, além do prejuízo das ações desvalorizadas, você tem outro prejuízo: da compra de PUT, já que elas não poderão mais ser exercidas.

Por isso, podemos dizer que a "mágica" das opções de venda só funciona se você souber identificar o momento certo de utilizá-las.

Vale a pena lembrar que as opções de venda têm comportamento oposto ao ativo-objeto. Quando o ativo se valoriza, elas se desvalorizam; e vice-versa. Por isso, se o ativo desvalorizou, você ainda pode recuperar um certo valor com a venda de PUT a um preço mais alto do que pagou por elas.

Vendendo a PUT

Da mesma forma que é possível comprar uma PUT para assegurar o direito de venda de um ativo em caso de necessidade, o investidor pode também vender uma PUT.

Quem vende opções espera lucrar se elas não forem exercidas. Afinal, quando isso acontece, você recebe o valor do prêmio e não precisa fazer nada, porque o detentor da opção deixou ela vencer.

Porém, existe um risco: se o detentor da PUT exercer a opção de venda, você fica obrigado a comprar os papéis do ativo pelo valor que estava acordado. Ou seja, lucrar com opções de venda é possível quando existe uma expectativa de valorização do ativo que elas garantem, já que a PUT só é exercida quando o ativo se desvaloriza.

Quando vendemos uma PUT temos a expectativa de conseguir dinheiro sem haver necessidade de investir em algo, ou seja, você vende uma opção para algum investidor, e se compromete em comprimir com sua obrigação caso o mesmo que a comprou, exerça a opção.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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