Pulverização de Ações
O que é Pulverização de Ações?
A pulverização de ações é um tipo de estratégia aplicada em negociações de investimento.
O mercado financeiro é composto por diversos tipos de produtos, tanto a disposição exclusiva de instituições financeiras e entidades governamentais, quanto a disposição de pessoas que desejam aplicar recursos afim de obter certa lucratividade.
Quando falamos em investimentos, por exemplo, é comum que Bolsa de Valores seja a primeira imagem a surgir em nossa mente. Consequentemente, o risco de perda financeira também é algo inevitável a se pensar.
Entretanto, existem algumas estratégias capazes de minimizar os riscos de perdas e/ou aumentar as chances de lucro. Dentre essas estratégias está a pulverização de ações.
Como a Pulverização de Ações funciona?
Essa estratégia é baseada no investimento em ações que se relacionam de alguma forma, seja em questão de pertencer ao mesmo setor ou de dependerem de um mesmo indicador, por exemplo.
Fazendo uma rápida analogia a pulverização agrícola, essa é a ação que compreende a distribuição de produtos benéficos ao plantio, seja ele um fertilizante, nutriente ou agroquímico combatente de pragas rurais.
Sendo assim, o ato de pulverizar representa o fortalecimento ou proteção de um produto. No mercado financeiro, a pulverização de ações está relacionada ao incentivo de um setor ou indicador específico, conforme falamos acima.
Caso o setor imobiliário esteja em alta, por exemplo, é válido para o investidor adepto a essa estratégia investir em diversas modalidades de produtos desse segmento, como títulos públicos, títulos privados, fundos, ações de renda variável, etc.
Em outras palavras, o investidor deverá apostar em qualquer produto financeiro que esteja relacionado ao mercado imobiliário, dadas estimativas de desenvolvimento e lucratividade do setor.
Qual é a diferença entre Diversificação e Pulverização de Ações?
Talvez você esteja se perguntando: investir em diversos tipos de produtos não é o mesmo que diversificar a certeira? Bom, sim. Mas a pulverização só acontece quando as ações se relacionam de alguma forma, ou seja, tem algo em comum.
Uma das principais estratégias capazes de minimizar o risco de perda financeira é a da diversificação. Ainda assim, ela deve ser aplicada de acordo com o perfil do investidor e seus objetivos.
Caso o investidor possua um perfil menos agressivo e objetive o lucro no longo prazo, poderá optar com títulos de renda fixa, pois são mais seguros. Do contrário, caso tenha o perfil mais arrojado e estime pequenos ganhos diários, poderá optar por ações em renda variável.
Estes são alguns exemplos de produtos, mas existem vários outros: fundos de investimentos, contratos futuros, produtos cambiais, assim por diante. Possuir aplicar em mais de um tipo de produto pode garantir que o investidor não venha sofrer muitos prejuízos num cenário de crise econômica ou setorial, por exemplo.
Por falar em prejuízo, saiba que a pulverização de ações, assim como uma diversificação equivocada da carteira, pode trazer riscos ao bolso do investidor.
Quais são os riscos envolvidos na Pulverização de Ações?
A pulverização de ações serve para alavancar investimentos em um setor que apresente bom desenvolvimento no mercado, isso é fato. Porém, toda e qualquer estratégia carrega consigo alguns riscos a serem considerados.
O maior risco envolvido na pulverização de ações está na desvalorização do setor ao qual se está comprando diversos tipos de produtos, ou no baixo desempenho do índice ao qual os produtos estão interligados.
Voltando ao exemplo do mercado imobiliário: se por um acaso ele se desvalorize, o investidor terá dificuldade em negociar todos os produtos que obteve desse setor! Isso é o que chamamos de risco não sistêmico.
Um risco sistêmico, por outro lado, é aquele onde toda a economia sofre algum tipo de impacto – e, consequentemente, o setor onde há pulverização de ações.