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Produtividade

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:17/06/2019 às 14:49 -
Atualizado 5 anos atrás
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O que é Produtividade?

Produtividade é o fator que determina o quanto um processo é eficiente. Dito de outro modo, é o resultado alcançado dados os insumos utilizados.

Assim, quanto melhor o uso deles, maior a sua produtividade e vice-versa. Isso vale tanto a nível individual, como empresarial ou até mesmo nacional.

Na rotina das companhias, ela é determinante para captar recursos junto aos investidores, seja por meio de operações de financiamento ou da venda de ações. Sendo bem administrada, são grandes as chances de uma empresa obter retorno nos seus projetos, o que a torna mais valorizada no longo prazo.

Já na economia, a produtividade visa medir a produção em termos de unidade, de trabalho ou capital, por exemplo, em relação ao PIB. Os dados coletados permitem acompanhar:

  • Movimentos no mercado de trabalho: decorrentes do grau de instrução da população;
  • Avanços tecnológicos: dependentes dos níveis de investimento;
  • Pressões inflacionárias: setores que enfrentam gargalos.

Por que a produtividade é importante?

A produtividade é a combinação de:

  • Capital;
  • Trabalho;
  • Residual: o chamado “residual de Solow”, do economista Robert Solow, Prêmio Nobel de Economia de 1987.

Para gerar crescimento na economia, o capital deve ser investido na infraestrutura física necessária e os trabalhadores instruídos para que a produtividade total dos fatores (residual) se encarregue de encontrar o melhor arranjo produtivo.

É por meio dela que são introduzidas as técnicas de gestão, as vantagens competitivas e a inovação tecnológica.

Resumidamente, ela é importante porque quanto maior a produtividade, maior a riqueza gerada.

Um aumento de produtividade sempre indica crescimento?

Apesar de representar o progresso, a produtividade não necessariamente indica que uma economia está crescendo de forma saudável. Seu aumento pode ocorrer tanto em períodos de crescimento como em períodos recessivos.

Em uma recessão, as horas trabalhadas se reduzem mais rapidamente enquanto a mesma base tecnológica continua produzindo, o que pode erroneamente indicar um ambiente mais produtivo. Portanto, esse referencial não pode ser avaliado fora de seu contexto econômico.

Seu escopo deve contemplar sempre:

  • A produtividade total dos fatores: de que forma se busca a eficiência;
  • A produtividade do trabalho: determinante para o crescimento sustentado, principalmente em economias dependentes dos ciclos de commodities.

Como é possível melhorar a produtividade do Brasil?

Os resultados do PIB mostram uma realidade crônica do país. Apesar de sermos um país com uma população jovem, nossa produtividade do trabalho está estagnada. Isso quer dizer que não conseguimos crescer acima de 1,50% ao ano, mesmo nos anos de melhor desempenho econômico.

Atualmente, temos grandes temas que precisam ser endereçados, como melhorias na infraestrutura e na educação, além de um ambiente de negócios com menos tributos e burocracia. São justamente essas deficiências que caracterizam o “custo Brasil”.

Essas pautas são urgentes, dados alguns de nossos indicadores macroeconômicos mais recentes: o PIB per capita (PIB por número de habitantes) brasileiro é aproximadamente 25% do americano, tendo caído do patamar de 40% da década de 80.

Em países com níveis salariais menores, o que normalmente ocorre é o contrário (a chamada “convergência”, quando a diferença na produtividade se torna menor). O PIB per capita do Chile, por exemplo, deixou os 27,4% para alcançar 41,5% do referencial americano.

Observando-se uma amostra da produtividade do trabalho, entre os anos de 1990 e 2018, percebe-se o quanto o Brasil empobreceu:

  • Brasil: 1,3% ao ano;
  • Chile: 3,0% ao ano;
  • Índia: 5,0% ao ano;
  • China: 8,8% ao ano.

Como a produtividade gera a convergência?

A melhor forma de entender esse processo é olhando para os países da Ásia. Primeiramente, eles geravam crescimento com exportações baratas. Depois, melhoravam a sua infraestrutura e a capacitação de seus trabalhadores. O resultado, obtido algumas décadas depois, foi a substituição das exportações baratas por outras de maior valor agregado.

Voltando aos números de PIB per capita, a título de comparação, a Coréia do Sul saiu de 17,5% e hoje representa espantosos 66% do PIB per capita americano.

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