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PP&E (Property, Plant and Equipment)

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:04/08/2020 às 18:53 -
Atualizado 4 anos atrás
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O que é PP&E?

PP&E é uma abreviação para o termo em inglês Property, Plant and Equipment. Essa é a forma que a língua inglesa atribui o ativo imobilizado de uma companhia.

Independente do idioma que você preferir chamar, o importante é entender que esse ativo imobilizado compreende os bens tangíveis que sejam utilizados para manutenção da empresa. E quais seriam os itens que pertencem ao PP&E? Podemos pensar nas seguintes categorias:

  • Edifícios;
  • Equipamentos;
  • Ferramentas;
  • Imóveis;
  • Máquinas;
  • Móveis;
  • Terrenos;
  • Veículos.

O PP&E é compartilhado pela empresa em seu Balanço Patrimonial, na área destinada aos seus ativos. Para melhor controle, todos os itens do imobilizado devem ser identificados.

Quais as características do PP&E?

Os ativos imobilizados de uma companhia possuem algumas características específicas, a começar pelo caráter tangível, isto é, ser um objeto físico. 

Além disso, os ativos que compõem o PP&E também costumam possuir uma vida útil igual ou superior a um ano. Falaremos mais sobre isso no próximo tópico.

Outra característica comum dos ativos imobilizados é o seu horizonte temporal. São bens de uma companhia para o longo prazo, o que converge com a sua durabilidade.

Por fim, ao contrário de outros ativos, o foco do PP&E não é a liquidez (ou seja, a capacidade de transformá-los em dinheiro). A função do ativo imobilizado reside em permitir a operação da empresa.

Você pode perceber que, na lista de itens do tópico anterior, constam diversos ativos com total relação com a produção empresarial como imóveis, máquinas e equipamentos. Essa é, portanto, a função principal da categoria: permitir o funcionamento operacional.

Como funciona a vida útil de ativos PP&E?

Os ativos imobilizados possuem, geralmente, uma durabilidade. Máquinas, por exemplo, podem quebrar ou precisar de substituição ao longo do tempo. O mesmo vale para veículos: eles tendem a se deteriorar com o passar dos dias.

A essa característica temporal do PP&E, os gestores das empresas utilizam o conceito de vida útil. Ele nada mais é do que o tempo médio que cada categoria de ativo apresenta em termos de durabilidade.

Juntamente a isso, as companhias precisam acompanhar a depreciação (desvalorização) dos seus bens. A cada ano, portanto, os itens do imobilizado tendem a perder valor. Veja abaixo alguns exemplos utilizados no mercado:

  • Imóveis: vida útil de 25 anos e depreciação anual de 4%;
  • Equipamentos: vida útil de 10 anos e depreciação anual de 10%;
  • Móveis: vida útil de 10 anos e depreciação anual de 10%;
  • Veículos: vida útil de 5 anos e depreciação anual de 20%.

Repare, portanto, que a depreciação nada mais é do que o valor do ativo dividido pela sua vida útil. Naturalmente que, mesmo após o encerramento da vida útil, um ativo imobilizado não passa a ter valor zero no mercado. O restante é chamado de valor residual.

Como os investidores podem analisar o PP&E?

Não é apenas o gestor de um negócio que deve monitorar o ativo imobilizado da sua empresa. Esse é um critério importante também para os investidores, em especial para companhias de capital aberto.

Ao investir em bens desta categoria, a empresa acaba de certa forma travando seu capital. Como vimos, ativos imobilizados não possuem liquidez e, portanto, não podem ser utilizados para dívidas de curto prazo (como caixa).

Por outro lado, propriedades e imóveis podem se valorizar ao longo do tempo. Sendo assim, também podem estabelecer papel importante no horizonte de longo prazo, gerando capacidade de crescimento patrimonial.

Há, portanto, uma relação de equilíbrio necessária entre os ativos de curto prazo (caixa, recebíveis, etc.) e os ativos imobilizados. E boas empresas sabem como dosar a proporção ideal para o seu patrimônio. Isso vale tanto para ter uma boa estrutura operacional, como honrar com suas dívidas de curto ou longo prazo.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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