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Philip Fisher

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:12/08/2020 às 09:50 - Atualizado 4 anos atrás
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Quem foi Philip Fisher?

Philip Fisher – também conhecido como pai do Growth Investing – foi um dos maiores investidores de seu tempo.

Fisher nasceu no ano de 1907, em São Francisco, nos Estados Unidos. Graduado em Economia pela Universidade Stanford, começou a trabalhar como analista de valores mobiliários em meados de 1928. A primeira empresa que lhe abriu as portas foi a Anglo-London Bank.

Philip sempre deteve de talento para os negócios, principalmente os financeiros. Seu gosto pelo mercado econômico e habilidades de negociação fizeram com que, em 1931, fundasse sua própria empresa.

Esta foi nomeada Fisher & Co., onde Philip atuou como economista-chefe até o ano de sua aposentadoria, em 1999, no auge dos 91 anos!

Uma das primeiras obras literárias sobre investimentos a aparecer na lista de best-sellers do New York Times foi de sua autoria, o renomado “Ações Comuns, Lucros Extraordinários”.

Tamanha foi sua influência intelectual no mercado financeiro que muitas de suas filosofias sobre o mercado serviram de inspiração para vários nomes importantes do setor - como Warren Buffet, por exemplo.  

Como Philip Fisher ganhou notoriedade no mercado financeiro?

Fisher se tornou um investidor respeitado e muito conhecido pelas suas estratégias de investimento, baseadas na atenção dada às empresas de alto crescimento.

Não é à toa que recebeu o título de pai do Growth Investing!

O Growth Investing é o tipo de estratégia que não visa somente preço, mas sim, qualidade do negócio. Philip era totalmente adepto a investimentos de longo prazo, portanto, foi ganhando notoriedade à medida em que transformava suas filosofias em dinheiro vivo.

Fisher dizia que o investidor deveria entender e avaliar a administração de uma empresa, porque acreditava que a gerência é diretamente responsável pelas contas, bem como pelo desempenho e pela competitividade comercial.

Em seu livro, ele descreveu um checklist de 15 perguntas, às quais todo profissional da área deve fazer a si mesmo antes de uma negociação:

  1. A empresa possui produtos ou serviços com potencial de mercado suficiente para possibilitar um aumento considerável nas vendas, por pelo menos vários anos? 
  2. A administração está motivada a continuar desenvolvendo produtos e processos que aumentem ainda mais o potencial de vendas, caso linhas atraentes já tenham sido exploradas? 
  3. Quão efetivos são os esforços da empresa em pesquisa e desenvolvimento, em relação ao seu porte?
  4. A empresa possui uma organização em vendas acima da média?
  5. A empresa possui uma margem de lucro considerável?
  6. O que a empresa faz para manter ou melhorar as margens de lucro?
  7. A empresa possui boas relação com seu quadro de funcionários?
  8. A empresa conta com boas relações com seus executivos?
  9. A empresa conta com certa "profundidade" em relação à sua gestão?
  10. Quão boa é a autoanálise de custos da empresa e seu controle contábil?
  11. Há outros aspectos sobre a empresa, particulares ao segmento de atuação envolvido, que possam dar dicas ao investidor em relação a competitividade no mercado?
  12. A empresa possui uma estratégia de curto ou de longo prazo em relação aos lucros e resultados?
  13. O crescimento da empresa exigirá uma parcela maior de investimentos futuros, a ponto de diminuir a distribuição de dividendos provenientes desse crescimento?
  14. A empresa fala abertamente com os investidores a respeito dos negócios ou camufla situações conturbadas?
  15. A empresa conta com uma Diretoria de integridade inquestionável?

A partir desses questionamentos, é possível perceber a preocupação de Philip Fisher se dava sobre a postura da empresa como um todo, não somente sobre o valor de títulos ações disponíveis.

Sem dúvidas, essa era sua marca registrada, a partir da qual ele inspirava economistas e investidores ao redor do mundo. A prova disso é que, até hoje, adeptos ao Growth Investing. fazem negociações com base nos seus valores.

Sobre o autor
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