PCO (Planejamento e Controle da Operação): saiba o que é e como funciona
O que é PCO?
O PCO ou Planejamento e Controle Operacional é uma etapa fundamental no processo de fabricação de um produto. Como o próprio nome indica, este é um documento que busca otimizar os processos operacionais, diminuindo etapas sempre que possível e buscando alternativas para entregar o produto o mais rápido possível.
Situações extraordinárias podem ser previstas e contornadas pelo PCO que levanta essas situações hipotéticas e as analisa de acordo com as possibilidades de solução. Assim, qualquer ameaça ao processo é prontamente analisada e contida com uma solução factível.
O PCO é formado por dois conceitos centrais que estipulam o tipo de ação: Planejamento e Controle. O planejamento é uma etapa que ocorre a priori, ou seja, é um procedimento feito antes do início da produção, é a projeção de etapas e períodos possíveis de entrega do produto.
Por sua vez, o Controle é uma reparação de danos, uma saída para quando o problema se apresentar. Toda produção, toda empresa, toda fábrica pode contar com imprevistos, seja por falta de matéria-prima, funcionários impossibilitados de desempenhar suas tarefas ou qualquer outro impedimento. Desta forma, o controle busca prevenir isso.
Quais são as etapas do PCO?
Falar sobre as etapas do PCO é complicado, uma vez que não existe uma definição específica do problema que pode ser diverso. Cada empresa possui seus próprios desafios, seus próprios problemas e suas próprias variáveis. No entanto, existem algumas diretrizes que podem ser levadas em consideração.
• Projeção da linha temporal do PCO
Aqui a projeção do PCO pode acontecer levando em consideração três escalas temporais: PCO de longo prazo; PCO de médio prazo e PCO de longo prazo. Cada uma dessas escalas estipula planejamentos levando em consideração o fator tempo.
• As particularidades da demanda
Para a produção de determinado produto é feita uma projeção dos materiais utilizados e do que será necessário utilizar. Assim, a empresa pode buscar fornecedores, matéria-prima e evitar a falta de algum componente necessário.
• Demanda de mercado (volume/variedade)
Analisa-se aqui qual é a demanda pelo produto, quem o utiliza, uma média da quantidade de comercialização. Essas projeções servem para elaborar um número que seja certeiro: não faltando e nem sobrando produtos.
Cada tipo de planejamento, ou seja, cada resposta recebida por meio do levantamento do PCO pode necessitar de formas específicas de lidar com as demandas. Existem três possibilidades: Assemble to order (ATO); Make to order (MTO) e Make to stock (MTS).
Quais são as resoluções possíveis para os problemas levantados pelo PCO?
Existem basicamente três possibilidades de resolução para os problemas levantados pelo PCO.
• ATO (Assemble To Order)
Nesta situação, o produto só depende da montagem para ser finalizado. É essencialmente um tipo de comercialização por demanda, assim os produtos são fabricados de acordo com o número de pedidos.
• MTO (Make To Order)
Nesta situação, a comercialização do produto é quase certa, portanto, o produto é montado por funcionários que podem ser contratados em caráter permanente.
• MTS (Make To Stock)
Aqui os produtos são fabricados para estocagem. Esse é um procedimento bem comum, mas que demanda uma análise precisa do interesse do consumidor pelo produto e a conseqüente quantidade dos mesmos para suprir essa demanda.
Cada empresa faz o PCO de acordo com suas necessidades, isso significa que etapas podem ser inseridas ou retiradas. Além disso, outro fator que influencia nesses planejamentos é o tipo de produto e quais as matérias-primas necessárias para que eles sejam fabricados.
Há uma grande diferença entre aqueles produtos que são fabricados do zero e aqueles que são montados apenas. A demanda por peças, por matéria-prima, por mão-de-obra depende dos períodos do ano, de fatores climáticos e outras variáveis que fazem com que o PCO possua uma estrutura também variável.