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Parceria Transpacífica

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:17/08/2021 às 18:00 -
Atualizado 3 anos atrás
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O que é Parceria Transpacífica?

A Parceria Transpacífica -  ou TPP (Trans-Pacific Partnership), como também é conhecida - se trata de um acordo comercial realizado entre alguns países situados as margens do Oceano Pacífico, como o próprio nome é capaz de sugerir.

O acordo foi assinado em 2015, dando origem a um dos blocos econômicos mais rentáveis do mundo. Na época, 12 países faziam parte da TPP, entre eles o Canadá, México, Peru, Cingapura, Chile, Brunei, Malásia, Austrália, Vietnã, Nova Zelândia, Japão e Estados Unidos.

Vale destacar que os dois últimos países citados, Japão e Estados Unidos, representavam as maiores economias do grupo, que se somadas, chegavam a 60% do PIB total do bloco - equivalente a quase 40% do PIB mundial.

Entretanto, em 2017, Donald Trump anunciou a retirada dos EUA desse acordo de livre comércio. Como justificativa, o ex-presidente afirmou que a economia estadunidense funcionaria melhor se o país estivesse protegido contra a competição de produtos estrangeiros.

Além disso, a ruptura do acordo também representou a quebra de um marco deixado pela gestão anterior, visto que Barack Obama havia sido o responsável pela integração dos EUA a Parceira Transpacífica e Trump optou por não dar continuidade ao legado de outro líder.

Apesar da perda, o bloco seguiu com seus objetivos. Nos anos seguintes, outros países demonstraram interesse em fazer parte do acordo, mas nada foi oficializado.

Quais são, afinal, os objetivos da Parceria Transpacífica?

Assim como qualquer bloco econômico, o principal objetivo da Parceria Transpacífica é a redução de barreiras alfandegárias existentes sobre o comércio de produtos entre os países membros.

Sendo assim, a redução de taxas tributárias faz com que os laços econômicos sejam mais estritos entre países vizinhos e o comércio internacional fique mais valorizado, impactando cada nação individualmente, mas também propiciando bons resultados no âmbito coletivo.

Além disso, a Parceria Transpacífica também se destaca pela importância que dá a questões ambientais e trabalhistas, pois os países adotam padrões a serem respeitados e impedem impactos negativos na geopolítica internacional do bloco.

Qualquer país pode fazer parte da Parceria Transpacífica?

Sim, pode, mas é preciso que as vantagens e possíveis dificuldades sejam consideradas...

Historicamente, os acordos de livre comércio acontecem entre países que estejam geograficamente próximos, como é o caso da União Europeia, MERCOSUL, NAFTA, entre outros. Apesar disso, nem todos os países de um mesmo continente conseguem fazer parte de tais acordos.

Isso acontece porque o principal critério não é a localização ou a proximidade entre as nações, mas o poder econômico de cada uma delas. Um país pequeno e economicamente frágil, por exemplo, não teria condições competitivas suficientes para lidar outros membros do acordo.

Essa diferença entre "poderes" causaria o que chamamos de protecionismo econômico, onde o país em questão desenvolveria uma série de barreiras alfandegárias para evitar a falência do comércio nacional e o consequente índice de desemprego em seu território.

Portanto, qualquer nação é livre para fazer parte de parcerias e blocos econômicos, desde que consiga competir igualmente com os demais países membros do acordo, para que ninguém seja prejudicado pela redução de taxas tributárias ou pelo incentivo a importação/exportação. 

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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