Logo Mais Retorno

Siga nossas redes

  • Instagram Mais Retorno
  • Youtube Mais Retorno
  • Twitter Mais Retorno
  • Facebook Mais Retorno
  • Tiktok Mais Retorno
  • Linkedin Mais Retorno
termos

Paradoxo da Parcimônia

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:11/02/2021 às 12:00 -
Atualizado 3 anos atrás
Compartilhe:

O que é Paradoxo da Parcimônia?

O paradoxo da parcimônia é um conceito que diz respeito a uma situação bastante conflitante sobre a poupança na macroeconomia.

A palavra paradoxo, em sua tradução literal, pode significar "opinião contrária ao senso comum", "contradição ou oposição aparente" ou "ausência de nexo; falta de lógica". Se trata de uma afirmação auto contraditória, pois exprime uma positividade que, ao mesmo tempo, tende a ser negativa.

Já a palavra parcimônia pode ser compreendida como sinônimo de "sobriedade", "equilíbrio", "tranquilidade", "moderação" ou "poupança". 

Ao juntarmos uma coisa com a outra, podemos definir e compreender esse conceito econômico a partir de seus próprios termos: no universo financeiro, o paradoxo da parcimônia representa a ideia de que haja certa contradição nos benefícios de uma poupança!

Como o Paradoxo da Parcimônia funciona?

Desenvolvido por John Maynard Keynes, esse conceito - também conhecido como "paradoxo da poupança - representa a delicadeza de uma situação que influencia diretamente na situação financeira do país.

Imagine a si mesmo, no conforto da sua própria realidade - componente de uma micro economia, vamos dizer assim. Pode ser que tenha um objetivo de curto, médio ou longo prazo, que demande de certa quantia financeira.

Poupar dinheiro parece uma ótima ideia! Você abre mão do consumo no presente para alcançar seus objetivos futuros, como a compra de um bem material ou investimento em algum projeto super importante.

Essa ação, de fato, é muito benéfica e vantajosa a depender dos seus objetivos. Agora, imagine que absolutamente todos os brasileiros pensem como você...

"Bom pra eles; pra todos nós!" Será mesmo?

O paradoxo da economia parte de um princípio muito simples: o excesso de poupanças individuais é capaz de reduzir a poupança bruta. Em outras palavras, o conjunto da micro economia pode não favorecer a macro, considerando a redução das atividades comerciais.

Perceba o ciclo: quanto mais as pessoas poupam, menor é o consumo no país. Quanto menor o consumo no país, mais o Produto Interno Bruto (PIB) se torna desvalorizado. Com isso, as empresas não tem condições de manter seus funcionários, fazendo com que o desemprego aumente.

E adivinha - aí está o paradoxo! - quanto mais pessoas desempregadas, menores são as chances e condições de continuarem poupando dinheiro. O que se mostra eficaz no início, pode ser prejudicial no fim.

Não estamos dizendo que poupar seja errado, muito menos uma prática a ser evitada. O paradoxo da parcimônia concentra suas expectativas na economia como um todo, do ponto de vista macro.

Isso significa que o verdadeiro problema está no excesso - ou na falta de equilíbrio, como queira chamar. O próprio aumento das poupanças individuais pode fazer com que não seja possível, nem tampouco viável, continuar a poupar dinheiro no futuro.

Já havia pensado dessa forma? É uma situação de dar nó na cabeça...

Como resolver ou evitar o Paradoxo da Parcimônia?

Caso o paradoxo da parcimônia já seja uma realidade, a retomada do consumo é a melhor opção.

Uma vez que haja atividade econômica, o PIB se torna valorizado e as empresas conseguem manter seus funcionários - colaborando para o pleno emprego no país. Os cidadãos, por suas vezes, poderão manter suas poupanças.

Isso mesmo, manter suas poupanças! Dessa vez com um pouco mais de responsabilidade, mas ainda assim é uma ação necessária, pois o aumento excessivo do consumo pode gerar o descontrole da inflação.

Ou seja, o equilíbrio entre gastar e consumir é essencial! Se poupar demais, as atividades econômicas ficam paralisadas e as pessoas perdem poder aquisitivo. Do contrário, se consumir além da conta, a inflação vai lá em cima e as pessoas perdem poder de compra.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
A Mais Retorno é um portal completo sobre o mercado financeiro, com notícias diárias sobre tudo o que acontece na economia, nos investimentos e no mundo. Além de produzir colunas semanais, termos sobre o mercado e disponibilizar uma ferramenta exclusiva sobre os fundos de investimentos, com mais de 35 mil opções é possível realizar analises detalhadas através de índices, indicadores, rentabilidade histórica, composição do fundo, quantidade de cotistas e muito mais!
Mais sobre

® Mais Retorno. Todos os direitos reservados.

O portal maisretorno.com (o "Portal") é de propriedade da MR Educação & Tecnologia Ltda. (CNPJ/MF nº 28.373.825/0001-70) ("Mais Retorno"). As informações disponibilizadas na ferramenta de fundos da Mais Retorno não configuram um relatório de análise ou qualquer tipo de recomendação e foram obtidas a partir de fontes públicas como a CVM. Rentabilidade passada não representa garantia de resultados futuros e apesar do cuidado na coleta e manuseio das informações, elas não foram conferidas individualmente. As informações são enviadas pelos próprios gestores aos órgãos reguladores e podem haver divergências pontuais e atraso em determinadas atualizações. Alguns cálculos e bases de dados podem não ser perfeitamente aplicáveis a cenários reais, seja por simplificações, arredondamentos ou aproximações, seja por não aplicação de todas as variáveis envolvidas no investimento real como todos os custos, timming e disponibilidade do investimento em diferentes janelas temporais. A Mais Retorno, seus sócios, administradores, representantes legais e funcionários não garantem sua exatidão, atualização, precisão, adequação, integridade ou veracidade, tampouco se responsabilizam pela publicação acidental de dados incorretos.
É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos, ilustrações ou qualquer outro conteúdo deste site por qualquer meio sem a prévia autorização de seu autor/criador ou do administrador, conforme LEI Nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
® Mais Retorno / Todos os direitos reservados