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Ouro: saiba o que é e qual sua importância

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:11/04/2022 às 06:19 - Atualizado 3 anos atrás
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O que é o Ouro?

O ouro é um tipo de elemento químico natural, um dos primeiros minerais a ser descoberto pelo homem ainda na antiguidade.

Quando questionados sobre a origem, milhares de astrônomos afirmam que ele é proveniente de choques entre asteroides e explosões de estrelas. Em outras palavras, acredita-se que o elemento tenha surgido a partir de fenômenos espaciais.

O fato é que, vindo do espaço ou não, o ouro é um dos elementos mais valorizados pelo homem desde as primeiras civilizações. No Egito antigo, por exemplo, o mineral já era utilizado para valorizar sarcófagos e embelezar os faraós.

Além de possuir uma beleza singular e ser encontrado livremente na natureza, o elemento também é considerado um dos mais valiosos devido a sua incapacidade de oxidação. Por essa razão, joias e demais preciosidades podem ser confeccionadas.

Sabe o que mais é feito a partir do ouro? Moedas!

Quando surgiram as primeiras moedas de Ouro?

As primeiras moedas da história surgiram do Reino de Lídia, atual Turquia, a mais de 2.700 anos atrás. Na época, minérios como ouro e prata eram utilizados no livre comércio em forma de grãos, ou seja, as moedas não eram fundidas e moldadas como as conhecemos hoje.

Os gregos foram os primeiros a realizar procedimentos de cunhagem, isto é, gravação de figuras, tais como animais selvagens, seres mitológicos, flores, formas geométricas, entre outras. 

Compreendeu-se a partir daí que as moedas valiam muito mais quando trabalhadas dessa maneira. Outros países, que até então utilizavam animais e alimentos como meio de troca, adotaram o bronze, a prata e o ouro em seus comércios.

Portanto, cada região cunhava moedas a sua própria maneira, expressando movimentos políticos e religiosos através das gravações. No Brasil, as primeiras moedas utilizadas eram de origem portuguesa - não poderia ser diferente, certo?

Por que investir em Ouro?

Diferente do Dólar, por exemplo, o Ouro não é um ativo passível de valorização ou desvalorização, já que não se compara a outros metais do mercado. Portanto, investir em Ouro é uma opção segura para aqueles que desejam "proteger" sua carteira de certas variações econômicas.

Ouro e seus quilates...

Conforme falamos anteriormente, o ouro pode ser encontrado livremente na natureza. Em seu estado mais puro ele é chamado de "nativo" ou de "24 quilates". Entretanto, este estado não permite a fabricação de objetos ou semelhantes, visto que é extremamente inconsistente.

Para que seja possível fabricar joias ou até mesmo moedas, o ouro precisa ser fundido a outros dois elementos naturais: prata e cobre, mais especificamente 11% de cada um. Essa mistura proporciona maior solidez ao mineral, ficando conhecido como "18 quilates".

De modo geral, os quilates são medidos a partir da quantidade de minério presente do material produzido.

Você conhece o Ciclo do Ouro?

O ciclo do ouro ficou conhecido como um dos momentos mais importantes para a economia brasileira ainda no período colonial. Aconteceu durante o século XVIII (18), quando descobriu-se a abundância do elemento no Estado de Minas Gerais.

Tanto o Estado quanto a cidade de Ouro Preto foram chamados dessa maneira pelo mesmo motivo: milhares de jazidas foram encontradas na região, assim como minérios em forma de pepitas cobertas por ferro.

Com os primeiros elementos sendo encontrados livremente as margens do Vale do Rio Doce, a cidade atraiu imigrantes de todos os lugares, com a promessa de fácil apropriação do minério e melhora significativa nas condições de vida.

Considerando o reinado de Dom João V, Portugal se aproveitou da descoberta para melhorar a economia do próprio país, que se encontrava em divida com outras nações europeias. Sendo assim, determinaram uma taxa de 20% sobre todo minério retirado das minas brasileiras.

Boa parte do minério que Portugal recebia era destinado a Inglaterra, por isso, há quem diga que a Revolução Industrial foi financiada pelo ouro brasileiro! Quem diria, não é?

Embora fosse abundante, o ouro não era um recurso infinito. Quando as jazidas se esgotaram, o ciclo chegou ao fim.

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