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Market Making: saiba o que é e como funciona

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:25/07/2022 às 18:42 -
Atualizado 2 anos atrás
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O que é market making?

Market making é a estratégia de constante compra e venda de ativos a determinados preços — sejam eles contratos, debêntures, ações ou títulos de renda fixa. Ela é conduzida por formadores de mercado que têm comprometimento em manter o funcionamento do pregão durante todo o dia com ofertas de compra e venda para os ativos que estão credenciados no momento.

Com a operacionalização devida do market making, existe uma garantia de liquidez mínima para que todas as negociações sejam realizadas. Com isso, essa estratégia também pode auxiliar no preço de referência do ativo, já que uma atividade do profissional responsável por ela é diminuir a volatilidade do mercado — já que quanto maior a liquidez de um mercado, menos volátil ele é.

Como o market making funciona?

O market making funciona por meio do trabalho de uma pessoa jurídica que, no Brasil por exemplo, precisa estar devidamente registrada na B3 para operar um ativo — ou mais deles. Esse profissional tem como função principal fomentar a liquidez dos valores mobiliários, além de reduzir os movimentos considerados artificiais nos preços dos ativos em que esteja credenciado.

Esse formador de mercado pode atuar de maneira autônoma ou contratado por uma instituição — que, nesse caso, pode ser através do emissor do ativo, de empresas coligadas ou controladas pelo emissor ou podem ser contratados por detentores de ativos que tenham interesse em aumentar a liquidez dos papeis que possuem.

Sendo assim, é um diferencial bastante competitivo quando uma empresa contrata um market maker. Isso porque esse movimento estimula a negociação dos seus papeis, já que os investidores tendem a sentir mais segurança e não sentem medo de entrar em um papel que apresente baixa liquidez.

Os market makers — outro nome para esses profissionais — geralmente são grandes bancos ou até mesmo instituições financeiras, como as corretoras. Aqui, é importante frisar que o preço dos ativos sempre segue a lei da oferta e da demanda, ou seja, quando a busca por um ativo é baixa e a sua oferta é alta, a tendência do preço é a desvalorização. Quando o contrário acontece, o preço desse ativo provavelmente pode se valorizar.

Quais são os riscos da estratégia de market making?

A estratégia de market making é vista no mercado como uma operação de baixo risco. Isso só é possível devido ao compromisso que seus operadores têm de comprar e vender os papeis — além deles mesmos estabelecerem os preços mínimos e máximos para essas transações. Como são extremamente qualificados, contam com acesso à tecnologia e, além disso, a automação garante grande velocidade não só na inserção quanto na execução das ordens.

O market maker, então, sempre está exposto ao risco inerente da sua função. Para entender melhor, imagine o desempenho das ações de grandes empresas, como a Petrobrás, quando o governo anuncia cortes nos preços dos combustíveis. Enquanto os outros investidores estão querendo vender, o profissional que trabalha com a estratégia de market making está comprando — isso ao mesmo tempo em que o preço não para de cair.

Em consenso com a B3, porém, é possível que o market maker tenha uma eventual liberação de suas obrigações ou até mesmo os seus parâmetros alterados caso o mercado apresente um comportamento mais atípico, como oscilações consideradas como fora dos padrões normais.

Como é possível ganhar dinheiro com market making?

O profissional que atua com market making pode atuar nas duas pontas do mercado: como compradores e como vendedores. Para isso acontecer, lucram por meio de spreads sobre o preço das operações. Isso quer dizer que essa diferença entre o valor que o investidor recebe e o preço real do mercado é o lucro dos market makers.

Além disso, os profissionais recebem uma renda passiva com base no percentual da sua participação no ativo credenciado por eles. Também é possível que eles recebam possíveis comissões por fornecer liquidez às empresas que os contratam.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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