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Liberalismo Econômico

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:29/03/2019 às 20:04 -
Atualizado 5 anos atrás
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O que é o liberalismo econômico?

O liberalismo econômico é uma doutrina composta pelo conjunto de princípios que, a partir do século XVIII, passa a esquematizar um sistema ideal de liberdade total para a economia.

Isso significa que, com capacidade para regular a si mesma (a partir de máximas como a lei da oferta e da demanda), a estrutura econômica não deveria estar submetida a qualquer tipo de intervenção externa. Inclui-se aqui principalmente (mas não somente) a interferência promovida pelo Estado.

Ainda na fase de formação do que hoje conhecemos como liberalismo econômico, a realidade apresentada era ainda mais discrepante à teoria. Tomada pelo absolutismo, a Europa ainda caminhava em direção ao Iluminismo e suas ideias ligadas à ciência.

Com a formação dos Estados Nacionais e a adoção das políticas mercantilistas (que envolviam, entre outras coisas: os monopólios, o protecionismo e o pesado controle estatal sobre a economia), sobrava pouco espaço para a livre concorrência, por exemplo.

Vislumbrando a adoção de posturas consideradas errôneas no mercado econômico, alguns economistas se dedicaram a estabelecer o que ficara conhecido como as bases do liberalismo clássico.

Entre os teóricos mais famosos e responsáveis por esse processo estão: Adam Smith, David Ricardo e Thomas Malthus.

Quais são os princípios do liberalismo econômico?

Como a própria origem da palavra indica, o liberalismo é fortemente amparado pelos anseios de liberdade.

O liberalismo religioso, por exemplo, visou separar o indivíduo dos dogmas da religião. O liberalismo intelectual, por outro lado, se dedicou à enaltecer a ciência e a autonomia da razão.

Alvo deste artigo, o liberalismo econômico diz respeito, portanto, a uma série de medidas que possibilitariam à economia prevalecer por si só, sem ser subjugada ou manipulada por meios externos. Os seus interesses estariam, dessa forma, livres.

A base do liberalismo econômico é justamente a crítica ao principal interventor da economia, já desde o século XVIII: os Estados.

Segundo os seus teóricos, sem a interferência do mesmo, os agentes econômicos se relacionariam de forma saudável a partir de alguns preceitos fundamentais das relações econômicas:

  • A exaltação ao trabalho: onde cada indivíduo tem, em sua própria mão-de-obra, a fonte real de sua riqueza;
  • A lei da oferta e da demanda: que determina o valor de produto a partir da quantidade disponível no mercado e do interesse do consumidor por ele;
  • A livre concorrência: a partir da lei anterior, cada produtor tem liberdade para definir o preço e o grau de qualidade dos seus itens;
  • A restrição da atuação do Estado: que apenas deve atuar no fornecimento de serviços básicos de apoio, como educação, saúde e justiça.

Quais são as principais vantagens e desvantagens atreladas ao liberalismo econômico?

Como nem tudo são flores, existem vantagens e desvantagens relacionadas às ideias promovidas pelo liberalismo econômico.

Entre as principais vantagens citadas estão:

  • A diminuição da máquina pública: com a redução dos serviços prestados por ela;
  • A melhoria dos serviços privatizados;
  • O fluxo contínuo e livre de capital internacional;
  • A promoção do enriquecimento individual das nações.

Já no que tange às desvantagens, a principal delas diz respeito à promoção de maior desigualdade entre os cidadãos. Para movimentos críticos ao liberalismo (como ponto máximo do capitalismo), ele serviria como meio de maior opressão dos mais ricos sobre os mais pobres, contrapondo os interesses particulares aos interesses sociais.

Quais foram as principais consequências do surgimento do liberalismo econômico?

É importante frisar que o liberalismo econômico (e todas as suas grandes ideias de autonomia dos mercados) surge juntamente com o Iluminismo.

O Iluminismo foi um movimento cultural muito impactante, que trouxe a criação de teorias liberalistas em muitas áreas. Arte, Filosofia, Educação, Política, Ciência…

E é claro, a própria Economia.

Conclui-se, portanto, que o liberalismo não foi apenas uma teoria concentrada em seu ramo e sim um resultado (e ao mesmo tempo, responsável) nas transformações iluministas.

Durante os séculos seguintes, muitas correntes, academias e figuras políticas se utilizariam do liberalismo econômico em sua argumentação. Inclusive, para cunhar novas teorias e discordar dele.

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