LFT-B
O que é LFT-B?
Uma LFT-B (ou Letra Financeira do Tesouro série B) é um título prefixado do Tesouro Direto. Essa nomenclatura também pode corresponder à natureza do título. Isso porque ele é de renda fixa pós-fixada e a sua rentabilidade varia de acordo com a taxa básica de juros no Brasil, a Selic. A modalidade é fortemente indicada para investidores novatos por conta da sua baixa volatilidade — mesmo que, de certa forma, isso signifique uma rentabilidade menor quando é comparada com outros investimentos.
Diferentemente de uma LFT comum ou das que fazem parte da série A, a LFT-B tem suas particularidades. Um exemplo é o fato dela também poder ser emitida pela União para o cumprimento dos contratos de assunção das dívidas de responsabilidade dos municípios — desde que esteja dentro dos termos da Medida Provisória nº 2.185-33 de 28/06/2001.
Quais são as vantagens e desvantagens das LFTs?
Duas das maiores vantagens de qualquer LTF é a segurança que esse investimento oferece e a sua previsibilidade. Além delas, também oferece um resgate rápido do valor investido. Ao contrário de outras modalidades — que fazem com que o investidor espere por um longo período até o reembolso total ou parcial da aplicação —, pelas Letras Financeiras do Tesouro é possível que os valores desejados sejam sacados sem que percam a sua rentabilidade.
Em contrapartida, entre as desvantagens, a maior delas é o lucro baixo que esse tipo de investimento oferece. Mesmo que, no momento, a Taxa Selic tenha uma alta consideravelmente relevante, se a LFT for comparada às outras modalidades de aplicações, sai perdendo no comparativo dos dividendos finais. Por esse motivo, nenhuma delas é recomendável para o investidor que precisa ter uma rentabilidade muito alta e mais urgente.
Quais as diferenças e semelhanças entre a LFT-B e a LFT-A?
A princípio, ambas categorias podem parecer que têm as mesmas características, mas, ao analisá-las mais de perto, é possível notar algumas diferenças — assim como semelhanças também. As duas modalidades apresentam valor nominal na data-base de R$ 1 mil, forma de colocação direta — ou seja, a favor do interessado — e prazo de resgate de até 15 anos.
As diferenças começam a aparecer, principalmente, no resgate. A LFT-A pode ser resgatada em até 180 parcelas mensais e consecutivas, sempre com a primeira delas com o vencimento estipulado para o mês seguinte ao da emissão. Cada uma tem o valor correspondente ao resultado obtido pela divisão do saldo remanescente, sempre capitalizado e atualizado. Já o LFT-B pode ser resgatado pelo valor nominal, sempre acrescido do respectivo rendimento, e desde a data-base do título.
Como escolher a melhor modalidade de LFT?
Depois de conhecer as vantagens e desvantagens das LFTs e de saber como uma série se difere da outra, é preciso escolher uma delas como investimento. Antes de fazer essa decisão, porém, é preciso estar alerta para alguns cuidados essenciais. Entre os pré-requisitos para a escolha, é preciso pensar em:
- Qual é o tempo mínimo que cada uma das opções desse fundo estabelece para o resgate do valor investido;
- Quanto dinheiro está disponível para investir;
- Quais serão as taxas cobradas pela instituição financeira ou pelo banco;
- Qual a rentabilidade o investidor deseja resgatar;
- Quanto tempo está disposto a esperar para ter o reembolso;
- Qual a disposição que o investidor tem para encarar os riscos do investimento.
Depois de ponderar todas as questões acima, ficará mais fácil perceber que a LTF, de forma geral — independentemente de escolher a LFT-A ou a LFT-B — pode ser a melhor modalidade de investimentos caso não exista a pressa em ter um lucro um pouco mais significativo. Mesmo que o valor disponível não seja tão alto, essa pode ser uma opção bem mais interessante que outras modalidades, como a Poupança.