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Investimentos Alternativos

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:09/06/2020 às 06:01 - Atualizado 4 anos atrás
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O que são investimentos alternativos?

Quando você pensa em investir, muito provavelmente já possui algumas classes de ativos na cabeça. É normal que se pense em renda fixa  (como títulos públicos ou CDBs), fundos de investimentos ou ações, por exemplo.

No entanto, nem todos os tipos de investimentos do mercado são feitos nessas opções mais tradicionais. É aqui que entram os investimentos alternativos: atuando na economia real, ou seja, em ativos que o investidor consegue "enxergar".

Quais as características dos investimentos alternativos?

Justamente pela sua função "diferente" na economia, os investimentos alternativos oferecem algumas características peculiares que o investidor deve dedicar atenção antes de aplicar seu capital.

A principal delas diz respeito às movimentações de capital. Em primeiro lugar, elas costumam ser substancialmente maiores do que nos ativos tradicionais. Além disso, a liquidez costuma ser mais restrita, sendo um formato de investimento orientado para prazos maiores.

Também em função da proximidade com a economia real, outra característica interessante é que esses ativos possuem baixa correlação com os investimentos mais comuns. Desta forma, são utilizados com maior frequência pensando em diversificação.

Além disso, podemos mencionar também a participação mais ativa dos investidores (os quais, em boa parte das vezes, são até os proprietários dos seus investimentos alternativos). Nas versões tradicionais, a atuação é mais passiva, empregando seu capital e aguardando os resultados pelo desempenho das empresas ou dos fundos de investimentos utilizados.

Por fim, ao contrários dos investimentos tradicionais, os investimentos alternativos podem ser negociados tanto em ambientes públicos, como também de forma privada.

Quais são os tipos de investimentos alternativos?

Existem quatro tipos principais de investimentos alternativos: Private Equity, Imobiliários, Infraestrutura e situações especiais. Vamos ver brevemente como funciona cada um deles.

Private Equity

O Private Equity é um tipo de investimento que visa adquirir a participação de empresas, normalmente não listadas na Bolsa de Valores, com foco na sua valorização. O foco está em companhias de médio porte, aquelas com alguma participação no mercado em que atua, mas que ainda possui potencial para crescimento.

Por meio das aquisições, os investidores possuem participação ativa, melhorando a gestão das companhias e acelerando o processo de crescimento. Em momento futuro, o negócio pode ser vendido com lucro, gerando valor aos cotistas de um fundo de Private Equity.

Imobiliários

O setor imobiliário pode ser considerado um investimento alternativo quando o fundo em questão executará o desenvolvimento do imóvel, isto é, não se trata da exploração de imóveis prontos para gerar renda.

Basicamente, essa formato de atuação consiste nos fundos de desenvolvimento, os quais oferecem maiores riscos aos seus cotistas. Após a conclusão, os gestores podem vender os seus ativos construídos e distribuir os lucros da comercialização ou optar pela exploração de renda, convertendo-se em um fundo imobiliário negociado em Bolsa de Valores.

Infraestrutura

Já os investimentos alternativos em infraestrutura são feitos por meio dos Fundos de Investimento em Participações (FIP), com uma atuação que lembra um pouco os fundos de Private Equity, mas com diferenças sensíveis.

Entre essas diferenças estão o porte dos investimentos (muitos deles precisam passar por um processo de leilão), oferecendo também maior segurança do que a aquisição de pequenas empresas. Em função disso, a diversificação é mais difícil para os FIPs.

Situações especiais

Por fim, as situações especiais são investimentos alternativos que não possuem uma característica específica, agrupando alguns tipos de operações financeiras que podem ser utilizadas pelos investidores.

Um exemplo disso são fundos que se estruturam para oferecer crédito para empresas com situação financeira crítica. Naturalmente que esse tipo de empréstimo oferece alto risco, mas também é uma oportunidade de gerar altos ganhos caso a companhia seja reestruturada.

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