Inteligência Artificial
O que é Inteligência Artificial?
O conceito formal de inteligência artificial é a de uma forma de inteligência semelhante à humana, desenvolvida em sistemas tecnológicos. Na prática, os avanços na área procuram unir atributos como a sensibilidade e capacidade de raciocínio humano, com o processamento extremamente veloz e objetivo das máquinas e softwares.
Certamente você já deve ter visto, ou até mesmo ouvido falar sobre as grandes produções cinematográficas de Hollywood acerca deste assunto.
Filmes como Metropolis (1927), Blade Runner (1982), O Exterminador do Futuro (1984), Matriz (1999), Eu Robô (2004), A.I – Inteligência Artificial (2001), Ela (2013), e diversos outros, relatam a influência de computadores e programas sobre a vida humana – seja de forma positiva ou negativa.
O fato é que, as ideias a respeito de inteligência artificial já circundam a mente humana antes mesmo da própria tecnologia estar no seu estado mais avançado.
Como a Inteligência Artificial se desenvolveu?
Desde que o mundo é mundo, a espécie humana sempre se interessou muito pela possibilidade de ter máquinas trabalhando a seu favor.
No ano de 1943, os pesquisadores Warren Mcculloch e Walter Pitts apresentaram pela primeira vez um artigo sobre redes neurais – estruturas de raciocínio artificial que imitam o sistema nervoso do homem.
Alguns anos depois, em 1950, outros nomes importantes para a ciência desenvolveram e apresentaram mais alguns estudos.
Claude Shannon realizou um experimento onde programou uma máquina para jogar xadrez, a partir de movimentos calculados de maneira simples e eficientes. Alan Turing, por sua vez, desenvolveu um sistema para avaliar a capacidade de uma máquina em se passar por humano, através de uma conversa escrita.
Este último ficou conhecido mundialmente como “teste de Turning”, servindo de inspiração para uma reprodução cinematográfica titulada de Jogo da Imitação, no ano de 2014. Este filme relata com mais detalhes o desenvolvimento dessa pesquisa.
Em 1951, Marvin Minsky desenvolveu a calculadora Snarc – aparelho com capacidade de realizar operações matemáticas simulando sinapses, ou seja, espécies de ligações entre neurônios humanos.
No ano seguinte, Arthur Samuel criou um jogo de damas computadorizado, com capacidade de autodesenvolvimento, ficando à altura de grandes oponentes dos mais diversos níveis de dificuldade.
Perceba que, ao longo de todos esses anos, a tecnologia sempre esteve em constante evolução. Mesmo que não se compare aos recursos disponíveis no mundo atual, isso nunca foi um problema para aqueles dedicavam suas vidas aos estudos sobre inteligência artificial.
Todos esses acontecimentos citados anteriormente foram extremamente relevantes para o desenvolvimento da inteligência artificial, sim. Porém, pode-se dizer que o ponto ápice da “coisa toda” aconteceu no ano de 1956.
Neste ano, houve uma conferência no colégio de Dartmotuh, nos Estados Unidos, exclusivamente voltada ao tema em questão.
Neste evento, alguns dos pesquisadores anteriormente citados puderam se reunir com outros grandes nomes da ciência, como Nathan Rochester e John Maccarthy. A partir daquele momento, o conceito de inteligência artificial passaria a ser conhecido e explorado pelo mundo inteiro.
Juntos, os pesquisadores puderam definir a máxima do setor, que ficou conhecida como: “Cada aspecto de aprendizado ou outra forma de inteligência pode ser descrita de forma tão precisa, que uma máquina pode ser criada para simular isso”.
Muitos órgãos privados e governamentais passaram a investir na área, como por exemplo, a ARPA – Agência norte-americana de pesquisas e projetos avançados. A partir daí, surgia-se a primeira linguagem de programação e o primeiro experimento robótico!
Como a inteligência artificial interfere no mercado financeiro?
Agora que você já conhece um pouco da história e entende melhor sobre o conceito de inteligência artificial, deve estar se perguntando como que ela se encaixa dentro do mercado financeiro, não é?
Pois bem, a inteligência artificial é mais presente neste ramo do que você imagina!
Sistemas especialista são utilizados ao redor do mundo inteiro, a cada segundo, com a finalidade de fazer o gerenciamento de ações e diversas análises, como riscos de crédito bancário, de algoritmos que possibilitam melhora no desempenho de negociações, estratégias de investimentos, e muito mais.
Sem a inteligência artificial, o mercado financeiro – assim como outros setores de atuação – teriam grande dificuldade de desenvolvimento.
Afinal, o que seria de nós sem um bom sistema para processar, equiparar e analisar dados e informações? Ainda mais quando esses dados numéricos se tratam do nosso próprio dinheiro!