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Índice de Eficiência Operacional

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:30/06/2021 às 09:25 - Atualizado 3 anos atrás
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O que é Índice de Eficiência Operacional?

Antes de falarmos sobre o Índice de Eficiência Operacional, a primeira tarefa é entender a primeira parte do termo. Afinal, o que é um índice de eficiência para uma empresa?

Em resumo, trata-se de uma métrica que visa medir quanto uma companhia consegue gerar de receita com seus custos. Em outras palavras, o objetivo está em medir a sua eficiência em usar os recursos investimentos.

O índice de eficiência é muito comum em instituições financeiras, de modo a validar a sua rentabilidade. No entanto, também pode e deve ser utilizado em outros segmentos.

Já quando pensamos no Índice de Eficiência Operacional, a diferença está no foco operacional da empresa. Vamos entender melhor esse indicador a partir de agora.

Como calcular o Índice de Eficiência Operacional?

Como vimos, o Índice de Eficiência Operacional é uma métrica que visa comparar custos e receitas. Mas como isso se dá na prática? Como equiparar receitas e despesas?

É bem simples de monitorar essa métrica. Tudo que o gestor precisa fazer é compreender o custo que teve com as suas mercadorias e as receitas obtidas com as vendas. A fórmula abaixo resume o cálculo:

Índice de Eficiência Operacional = Despesas / Receitas

Exemplo de Índice de Eficiência Operacional

Apenas para que fique mais fácil de compreender esse cálculo, vamos a um exemplo fictício. Imagine que você seja proprietário de uma empresa que, ao longo de um determinado período, obteve uma receita de 100 mil reais.

Neste mesmo prazo, para financiar as suas atividades operacionais, o negócio teve custos equivalentes a 45 mil reais. Neste caso, como ficaria o indicador do negócio? Vamos usar a fórmula apresentada para o cálculo:

Índice de Eficiência Operacional = 45.000 / 100.000 = 45%

Como analisar o Índice de Eficiência Operacional?

A análise do Índice de Eficiência Operacional é tão simples quanto a sua fórmula de cálculo. Em primeiro lugar, por regra, o ideal é que o resultado da fórmula seja o menor possível.

A estrutura do cálculo é pautada na divisão das despesas operacionais sobre as receitas operacionais de uma empresa. Logo, quanto maior o indicador, isso representa que uma parcela maior das receitas estão sendo consumidas pelos seus custos.

Por outro lado, se o resultado percentual é pequeno, isso representa o exato inverso. Isto é, que a empresa consegue produzir resultados financeiros muito acima dos seus custos — algo que, naturalmente, demonstra que ela é eficiente.

No entanto, não há um número mágico que possa ser utilizado para analisar o Índice de Eficiência Operacional. Embora o ideal seja que ele se mantenha baixo, cada segmento tem a sua realidade. E, portanto, o ideal é sempre comparar o resultado de uma empresa com seus pares.

Por fim, uma última forma de analisar o desempenho operacional de uma companhia é acompanhando a evolução do próprio indicador ao longo do tempo. Se ele é menor a cada apuração, isso demonstra que a empresa vem se tornando mais eficiente. Do contrário, significa que há uma piora de eficiência operacional.

Qual é a importância do Índice de Eficiência Operacional?

Existem diversos fatores pelos quais o uso desse indicador pode ser definido como importante. Para a gestão do negócio, trata-se de uma ferramenta que permite o monitoramento do próprio desempenho. Além disso, como já mencionamos anteriormente, permite acompanhar a evolução do desempenho operacional ao longo do tempo.

Já para os investidores, é uma forma de comparar empresas antes da definição sobre um eventual aporte. Quando há uma empresa mais eficiente, isso representa, ao menos em tese, um melhor uso dos seus recursos. Para o acionista, é um ponto positivo na medida em que a gestão consegue gerar valor ao seu capital.

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