Howard Marks
Quem é Howard Marks?
Howard Marks é um investidor e escritor americano nascido em Nova Iorque, em abril de 1946. Ele se notabilizou por ocupar cargos importantes em grande bancos, como o Citibank, e pelas leituras que faz do mercado financeiro, o que lhe valeu o status de autoridade entre grandes investidores.
Em abril de 1995, ele fundou a Oaktree Capital Management que é, hoje, a maior gestora de ativos de risco e de crédito do mundo. A Forbes lista Marks como o 374ª pessoa mais rica dos Estados Unidos, com um patrimônio estimado em 1,9 bilhão.
Trajetória profissional de Howard Marks
Conheça um pequeno histórico da trajetória profissional de Howard Marks.
Primeiros anos
Entre 1969 e 1978, Marks esteve no CitiBank, atuando primeiramente como analista de pesquisa de patrimônio e, em um segundo momento, como diretor de pesquisa. Entre 1978 e 1985, ele ocupou o cargo de vice-presidente do banco, o que o alçou a uma posição de grande destaque no mercado financeiro.
Em 1985, ele se juntou ao TCW Group para liderar a repartição de investimentos de alto rendimento da companhia. Em 1988, à frente desse projeto, Marks e sua equipe foram responsáveis por criar um dos primeiros fundos afligidos (distressed securities). Basicamente, tratam-se de títulos de empresas ou entidades governamentais que estão passando por problemas financeiros ou operacionais.
Experiência à frente da Oaktree
No ano de 1995, Howard Marks e outros sócios da TCW Group fundaram Oaktree Capital Management, na cidade de Los Angeles. A companhia cresceu de forma acelerada a partir de investimentos em títulos de alto rendimento.
O grande ponto de convergência na trajetória da companhia se deu com a crise de 2008. Naquele ano, a Oaktree arrecadou cerca de U$ 10 bilhões de dólares para adquirir títulos problemáticos.
Levantamento realizado à época dá conta que os 17 fundos de dívida adquiridos pela Oaktree tiveram ganhos anuais médios de 19%, retorno considerado extraordinário em função dos riscos envolvidos na operação.
Principais ideias
Howard Marks tem por costume enviar memorandos e cartas a investidores com comentários sobre o comportamento dos mercados e sua percepção sobre a economia em geral. Alguns desses documentos vieram a conhecimento do público e chamaram a atenção pela precisão das análises e consistência das ideias. Vejamos algumas delas:
Investir é arte, não ciência
Marks afirma que é importante ter em vista que investir é algo mais próximo a uma arte que uma ciência propriamente. Dessa maneira, o autor destaca que a abordagem de investidores devem ser adaptáveis e criativas, sendo menos mecânicas possíveis.
Muitos almejam retornos superiores à média do mercado, porém, para que o investidor obtenha sucesso, é necessário trabalhar a partir de um raciocínio superior. Além disso, Marks ressalta que contar com a sorte nunca deve ser uma opção.
Significado de risco
A literatura acadêmica qualifica risco a partir da perspectiva da volatilidade. Marks corrobora com essa hipótese, mas faz algumas ressalvas. Segundo ele, apesar da volatilidade ser quantificável, ela não representa o real sentido do risco. Para o autor, a maior parte dos investidores não teme a volatilidade. O que realmente gera apreensão é à perda de capital.