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Gestor de Investimentos (Asset Manager)

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:27/03/2019 às 08:22 - Atualizado 2 anos atrás
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O que é gestor de investimentos?

O gestor de investimentos (também chamado de gestor de fundos, administrador de carteira, gestor de ativos e, em Inglês, asset manager  é o responsável pela gestão das aplicações feitas por investidores em fundos de investimento.

De atividades que vão desde o relacionamento com os clientes (e a compreensão de suas necessidades) até a busca por oportunidades específicas de ganho no mercado, o dia a dia de desse tipo de gestor é muito ligado à “produtividade” das aplicações.

Isso porque o referencial de sucesso do seu trabalho é o aumento de patrimônio que ele oferece ao investidor. A depender das regras adotadas pelo fundo e pelas necessidades do seu público-alvo, o significado de “sucesso” pode ser alterado, mas uma vez tomado, é função do gestor concretizá-lo.

Para se tornar gestor de investimentos, é necessária uma autorização especial da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão que regulamenta a atividade.

O que o gestor de investimentos faz?

O gestor de investimentos é o profissional responsável por montar a carteira dos clientes, prestando serviços individuais ou em fundos de investimentos.

Para tanto, ele pode ser o próprio administrador do fundo ou um terceiro contratado da companhia.

Em seu cotidiano de trabalho, o gestor estuda o mercado, busca por mudanças oportunas e identifica tendências. A partir disso (e dos objetivos traçados pelos investidores), ele define quais são as melhores oportunidades e os pontos ideais de entrada e saída para cada aplicação.

Na função de gestão de investimentos, também é contemplada a responsabilidade por emitir as ordens de compra e venda dos títulos, em nome do fundo que se representa.

No entanto, nem sempre essas escolhas são tão livres assim.

Isso porque os fundos podem utilizar modelos diferentes de administração, optando pelos regimes passivo ou ativo.

No caso de uma administração passiva, o objetivo principal é replicar o desempenho (em rentabilidade) de um determinado índice. O gestor não possui autonomia para realizar escolhas livremente, devendo-se ater sempre à compra de ativos que compõem a referência adotada (como o Ibovespa e o Idiv).

Já no caso de uma administração ativa, a independência do gestor aumenta. Isso porque ele não tem um referencial a seguir - a não ser, é claro, pelas características primárias do fundo (como ser ligado à renda fixa ou ao mercado de ações, por exemplo).

Se você é investidor, preste atenção a essas características, pois elas influenciam diretamente o modo como sua carteira é composta e os resultados a serem obtidos.

Quais são os critérios para se tornar gestor de investimentos?

Como já te contamos, o gestor de investimentos precisa ter uma autorização especial da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para exercer a profissão.

As normas relacionadas à essa exigência estão determinadas na Instrução CVM nº 558/2015.

Em resumo, o que a CVM determina é que o gestor pode ser tanto uma pessoa jurídica (como uma instituição financeira, por exemplo) quanto uma pessoa física (como é o caso dos funcionários contratados pelo administrador do fundo).

Para esses últimos, a Certificação de Gestores ANBIMA (CGA) é obrigatória, caso a companhia administradora siga o código de certificação AMBIMA. Para a CVM, entretanto, é um reconhecimento facultativo para o profissional.

Já do ponto de vista do mercado, espera-se que o gestor de investimento seja experiente no mercado. O interesse é por um currículo que demonstre que o gestor é capaz de ser estratégico, coerente e assertivo, de modo que possa replicar sucessos passados em sua carreira no novo cargo.

A escolha do gestor é, inclusive, um ponto de acesso ao cliente, visto que a confiança do mesmo no fundo está diretamente ligada ao desempenho e relacionamento conquistado com o gestor.

Sobre o autor
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