G7
O que foi o G7?
O G7 foi um grupo instituído em 1975 por Valéry Giscard d’Estaing, com objetivo de discutir questões econômicas e ambientais. O grupo era composto por líderes de 7 países diferentes: Canadá, França, Japão, Alemanha, Reino Unido, Itália e Estados Unidos.
Quando falamos em economia, devemos ter em mente que as riquezas de determinado país dependem totalmente da situação financeira de outros países. Tudo está interligado, afinal, o mercado internacional cresce cada vez mais.
É comum ouvirmos sobre processos de importação e exportação, certo? De fato, muitos bens e serviços utilizados no Brasil são provenientes de outras regiões, tais como América do Norte, Europa, Ásia, África...
O contrário também é verdadeiro. Inúmeros países negociam nossas produções agrícolas e outros tipos de commodities, por exemplos – principalmente pelas boas condições climáticas, localização geográfica e fertilidade do solo.
Assim como a inflação nacional é baseada em níveis de oferta e demanda comercial, a economia global também é moldada sobre a mesma premissa. Ou seja, tudo depende das negociações que acontecem internamente, mas também entre um país e outro.
Qual foi a origem do G7?
Em 1970, o mercado internacional sofria com a crise do petróleo. Esse foi considerado o maior gatilho para a decisão de Estaing em reunir líderes de potências mundiais.
A crise do petróleo aconteceu quando se descobriu que tal recurso não é renovável. Com isso, o preço do produto passou por diversas variações, afetando todo o cenário econômico dali em diante, além de propiciar conflitos, guerras e revoluções.
Nessa época, o grupo era composto por apenas 7 países membros: Canadá, França, Japão, Alemanha, Reino Unido, Itália e Estados Unidos. Em 1998, a Rússia integrou-se ao comitê, formalizando o G8 como conhecemos hoje.
Entretanto, a entrada da Rússia ao grupo não fez com que os objetivos anteriores do G7 fossem dissipados: a grupo ainda lutava contra a crise e suas possíveis consequências, tanto para o mercado, quanto para o meio ambiente.
Quais eram as atividades do G7?
O G7 não era nenhum tipo de entidade governamental, entretanto, possuía forte influência sobre algumas organizações, tais como a ONU (Organização das Nações Unidas) e OMC (Organização Mundial do Comércio).
Essa influência acontecia pela inegável potência econômica que cada um dos 7 países membros demonstram no comercio internacional. Além disso, após a transformação do grupo em G8, tais nações foram consideradas as principais acionistas do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Mundial.
Portanto, as principais atividades do G7 eram baseadas num perfil de liderança, onde muitos planos foram criados para combater possíveis crises e alavancar a economia global. Também eram levadas em considerações questões ambientais, que muitas vezes eram consequência de operações industriais e de produção agropecuária.
Depois que se transformou em G8, políticas públicas também foram amplamente discutidas, principalmente quando haviam relação com condutas vinculadas a saúde pública, educação e segurança.
Entretanto, há quem diga que o G8 costuma ter ações que beneficiem primeiramente a si mesmos, sem pensar muito em países subdesenvolvidos ou emergentes. Ao olhar de muitos cidadãos e especialistas, o que era para ser uma reunião de bem comum acaba se tornando de interesse próprio.