FMI – Fundo Monetário Internacional
O que é FMI?
FMI é uma sigla para Fundo Monetário Internacional ou, em inglês, International Monetary Fund (IMF).
O FMI possui função bastante importante ao redor do globo. É por meio desse fundo, que vários países que passam por sérios problemas financeiros conseguem captar recursos para dar continuidade com o seu fluxo de pagamentos.
Desse modo, os países que recebem ajuda podem implantar novas medidas econômicas a fim de mudar a sua situação.
Além de auxiliar outros países em apuros, o FMI também tem o objetivo de trazer prosperidade, estabilidade e crescimento econômico aos países ao redor do globo.
Principais características do FMI
O FMI é composto por 189 países e sua sede fica em Washington, Estados Unidos. Cada país que faz parte do fundo monetário possui um representante.
Além disso, cada país faz uma contribuição para o fundo, a fim de capitalizar o mesmo. Desse modo, os países que possuem as maiores parcelas de contribuição conseguem exercer um voto com maior peso e, portanto, influenciar as tomadas de decisão.
Sendo assim, as principais potências econômicas possuem maior poder dentro do FMI. O Fundo Monetário Internacional foi fundado em 1944 na convenção de Bretton Woods.
O FMI começou a operar em 1945 com “apenas” 29 países em sua composição. Em 2017, o FMI tinha um valor de aproximadamente 650 bilhões de dólares em suas reservas.
Principais funções do FMI
Uma das principais funções do FMI é ser o guardião da economia mundial. Periodicamente, o FMI busca uma série de dados econômicos dos países que fazem parte do fundo.
Essa busca por dados tem por objetivo analisar as condições econômicas de cada um dos países membros.
Após esse estudo e avaliação, o FMI faz a emissão de um relatório trazendo os principais pontos a respeito da economia do país em questão.
Nesse relatório, os responsáveis pelas finanças dos países podem ver pontos dos quais o FMI possui ressalvas, elogios ou complementos. Esses relatórios, em grande parte, são publicados no World Economic Outlook.
Outra função importante do FMI é de trazer estabilidade ao sistema. É comum no mercado ocorrerem momentos de stress econômicos em alguns países ou regiões.
Essas crises podem ser motivadas por vários fatores, desde o mau gerenciamento da máquina pública, até por influência de guerras, alavancagem em determinados segmentos econômicos, e assim por diante.
Quando o stress é formado e o país se encontra em sérios problemas, o FMI entra em ação para oferecer ajuda financeira e técnica.
Por exemplo, ao longo dos anos alguns países foram obrigados a buscar ajuda do FMI para conseguir se capitalizar.
O dinheiro do FMI é utilizado para dar continuidade ao fluxo de pagamentos e financiar as principais atividades da máquina pública.
Geralmente, a primeira ajuda é seguida por mais ajudas, ou seja, o FMI acaba liberando um pacote de financiamento para o país.
Mas em contrapartida, o fundo monetário também solicita junto ao governo do país que o mesmo siga a uma cartilha de orientações.
Em grande parte, o FMI faz o diagnóstico de possíveis problemas dentro do país e passa orientações para realizar algumas reformas a fim de estabilizar os gastos.
Como os países possuem vários gastos e nem sempre tais mudanças são fáceis de serem executados, o FMI e o governo tentam trabalhar juntos a fim de suavizar tais alterações estruturais.
O próprio Brasil já passou por isso e obteve ajuda do FMI ao longo do início do plano Real. Um dos principais problemas do país era a inflação e a alta volatilidade da moeda americana.
Com os empréstimos realizados junto ao FMI, o Brasil conseguiu estabilizar a economia e implantar algumas reformas. Posteriormente o Brasil conseguiu encerrar sua dívida junto ao fundo monetário.