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Fluxo de caixa

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:11/04/2019 às 04:09 - Atualizado 5 anos atrás
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O que é o fluxo de caixa?

O fluxo de caixa é uma ferramenta de gestão financeira cujo objetivo principal é, a partir do registro de todas as entradas e saídas de uma companhia, realizar projeções orçamentárias para o próximo período.

Seguindo os moldes de um orçamento pessoal (resguardadas as devidas proporções), o departamento financeiro da empresa apura cada recebimento (de duplicatas, vendas à vista, vendas à prazo etc) e cada pagamento (despesas operacionais, empréstimos etc).

Por menor que um deles seja, deve ser computado. Para isso, estão disponíveis diversas ferramentas manuais (como o famoso caderninho que os pequenos comerciantes costumavam manter por perto) ou digitais (entre planilhas e softwares).

Além de anotar valores, é necessário indicar também quando a entrada ou saída deve ocorrer.

Dessa forma, se cumpre uma das principais funções do fluxo de caixa: fornecer informações que permitam se estimar o capital de giro necessário para um período. Assim, o administrador pode se preparar para, entre outras ações, realizar uma captação extra de recursos no mercado.

Como funciona o fluxo de caixa?

Ao entrar em contato com o conceito de planejamento financeiro, muitas pessoas se deparam com uma tarefa totalmente nova: anotar cada um dos seus gastos e recebimentos.

Do café na padaria ao salário que cai na conta todo mês, ela vai aos poucos desenvolvendo o hábito e entendendo a sua importância. Afinal, somente dessa maneira é possível ter uma visão completa da sua vida financeira, efetuando cortes e investindo recursos no que é prioridade.

Mas se engana quem pensa que apenas os indivíduos têm que se preocupar com isso.

Pelo contrário, para as empresas esse controle constante é ainda mais essencial, visto que ela lida com um volume muito maior de dinheiro e operações todos os dias.

Se ela não sabe exatamente quanto entra e quanto sai, pode facilmente se iludir acreditando que tem mais capital do que realmente tem ou destinando um saldo menor aos projetos prioritários.

O fluxo de caixa surge justamente para evitar esse erro. Em geral, ele é atualizado de forma diária, semanal, quinzenal ou (no máximo) mensal.

A confecção do fluxo de caixa passa, basicamente, por 4 processos:

  • Levantamento das contas a pagar;
  • Levantamento das contas a receber;
  • Projeção dos pagamentos e recebimentos futuros;
  • Tomada de decisões ligadas à previsão orçamentária.

Para que serve o fluxo de caixa?

Nesse último passo, a companhia se depara com dois cenários: déficit ou superávit.

No primeiro, a projeção indica que os gastos superarão as receitas, de modo que há uma necessidade de capital de giro. Ciente disso, são traçados planos para captar recursos nesse meio período.

No segundo caso, por outro lado, as receitas são superiores aos gastos. Mas isso não quer dizer que também não existem decisões a serem tomadas: é dever da companhia decidir a melhor forma de aplicar esse capital excedente.

Assim sendo, seja qual for o cenário indicado pelo fluxo de caixa, ele servirá como uma ferramenta de projeção, auxiliando os gestores à se anteciparem a contextos negativos ou positivos para a atividade empresarial.

Quais são os tipos de fluxo de caixa que existem?

Ao todo, o fluxo de caixa se divide em pelo menos 4 categorias. São elas:

  • Fluxo de caixa descontado: visa determinar o valor presente de uma companhia, com base no capital que ela pode gerar no futuro.
  • Fluxo de caixa direto: foca na quantia bruta das entradas e saídas;
  • Fluxo de caixa indireto: foca nos lucros e prejuízos apontados no Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE);
  • Fluxo de caixa livre: foca em projetar as entradas e saídas dos próximos 60 a 90 dias;
  • Fluxo de caixa projetado: foca em antever as entradas e saídas futuras.
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