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FGC

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:05/12/2019 às 09:19 - Atualizado 5 anos atrás
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O que é FGC?

FGC é a abreviação para Fundo Garantidor de Créditos, uma entidade sem fins lucrativos. Ou seja, não se trata de uma empresa ou de uma instituição que visa lucrar com o capital, mas sim uma associação destinada a proteger o capital privado.

A sua principal função, portanto, é a proteção do dinheiro dos investidores em casos de momentos críticos, como a quebra de bancos e demais instituições financeiras.

Vale destacar que, ao contrário do que pode parecer em um primeiro momento, o FGC não é uma entidade pública, mas mantido pelas próprias instituições bancárias. Elas, em conjunto, depositam mensalmente um pequeno percentual de movimentações realizadas com produtos que sejam cobertos por esse fundo.

Com isso, é possível estimular a confiança e o interesse dos investidores nos ativos oferecidos já que, em tese, a segurança sobre a aplicação é ainda maior pela proteção contra a falência da instituição financeira em questão.

Como funciona o FGC?

 

Para entender melhor como funciona a proteção ao investidor por parte do FGC, é preciso primeiro compreender que ele não atua em casos de prejuízos ou de desempenho abaixo do esperado para um ativo financeiro.

O seu foco é garantir aos investidores a devolução de capital caso a instituição bancária quebre. Ou seja, estamos falando de um cenário absolutamente crítico, principalmente casos de falência e liquidação.

Além disso, claro, existem regras e limites para essa garantia: R$ 250 mil por CPF (Cadastro de Pessoa Física) em cada instituição financeira. Em outras palavras, se você tem R$ 500 mil investidos em um único banco e ele vier a quebrar, a sua restituição será do valor limite de R$ 250 mil — o restante será perdido.

No entanto, caso você tenha o cuidado de repartir esse valor em diferentes empresas, aplicando R$ 250 mil em cada uma delas, poderá ter a proteção total do capital investido.

Há também um limite total de R$ 1 milhão por CPF independente das empresas que utilizar, uma regra validada a partir de 2017. Isso significa que, no caso de ter aplicações superiores a esse valor, mesmo que em diferentes bancos, o valor total não poderá ser garantido.

Em suma, essas regras preocupam apenas proprietários de grandes patrimônios. Para pequenos investidores (com capital acumulado equivalente ou inferior ao valor de R$ 1 milhão) é possível ter investimentos 100% cobertos pelo FGC ao distribui-los em diferentes bancos.

Quais são os ativos financeiros garantidos pelo FGC?

Antes de sair por aí investindo seu capital pensando que ele esta protegido pelo FGC, você deve sempre certificar-se sobre quais os ativos financeiros que são, de fato, cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito.

Como já adiantamos, esse é um benefício oferecido aos rendimentos de renda fixa. Ainda assim, nem todo ativo desse formato recebe essa garantia. Fundos de investimento (mesmo em renda fixa) e o Tesouro Direto, por exemplo, não são protegidos.

E, afinal, onde você encontrará proteção do FGC? Veja, a seguir, alguns exemplos de ativos financeiros que possuem a garantia do Fundo Garantidor de Crédito:

  • Caderneta de Poupança
  • Certificado de Depósito Bancário (CDB)
  • Letras de Crédito Imobiliário (LCI)
  • Letras de Crédito do Agronegócio (LCA)
  • Letras hipotecárias
  • Letras de Câmbio (LC)

O que mais você deve saber sobre o FGC?

Ainda que a lista de ativos seja extensa, sempre se atente aos detalhes das regras definidas antes de investir. Contas conjuntas, por exemplo, mesmo possuindo mais de um CPF, não duplicam limites.

Em 2019, o valor acumulado pelo FGC é próximo da casa dos R$ 60 bilhões. Apesar da alta quantia, esse capital não seria suficiente para garantir os investimentos de todas as instituições financeiras somadas.

Isso, por outro lado, não deve ser motivo de preocupação. A quebra simultânea de todas as empresas financeiras seria um fenômeno atípico e que nunca ocorreu no Brasil. Ademais, esse cenário catastrófico traria consequências muito piores do que apenas a perda do investimento, afetando toda a população — e não apenas aos investidores.

Aproveite para conferir nosso texto do blog completo sobre FGC.

 

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