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FDIC – Federal Deposit Insurance Corporation

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:08/03/2021 às 08:03 - Atualizado 3 anos atrás
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O que é o FDIC?

FDIC é uma abreviação para o Federal Deposit Insurance Corporation, uma importante instituição do mercado financeiro. Sua função principal, como veremos ao longo do artigo, está na oferta de um seguro sobre depósitos.

A sua criação, porém, é muito mais antiga do que se imagina. Muitas pessoas podem pensar que ele foi elaborado após a Crise do Subprime, em 2008. Na realidade, o FDIC foi instituído no distante ano de 1933, anos após outra grande crise financeira, em 1929.

É natural, afinal, que movimentos de crise tragam instabilidades ao mercado e, consequentemente, algumas ações de proteção sejam utilizadas pelos governos. É justamente o que ilustra o nascimento do Federal Deposit Insurance Corporation que, mesmo tantos anos depois, mantém uma importância ímpar na economia dos Estados Unidos e, consequentemente, no ambiente global.

Como funciona o FDIC?

O FDIC, como adiantamos, tem como principal atribuição a garantia dos depósitos no ambiente do mercado financeiro. Assim, a sua função acaba se estendendo a uma oferta de maior segurança aos investidores.

Vale lembrar que, no momento da sua criação, os investidores certamente ofereciam grandes preocupações sobre confiar nos bancos. Se houvesse uma quebra da instituição financeira, por exemplo, o dinheiro poderia ser perdido. A constituição do FDIC serviu para acalmar os nervos, oferecendo uma garantia de recebimento mesmo em situação de insolvência.

Importante mencionar que, apesar de uma ampla cobertura financeira, nem todas as empresas são contempladas pela instituição. É preciso que o investidor faça a confirmação antes de realizar um aporte.

Outro ponto fundamental é que, assim como outras entidades de apoio ao mercado financeiro, o Federal Deposit Insurance Corporation é uma instituição independente e com autonomia de atuação.

FDIC vs. FGC: qual é a diferença?

Ao ler este texto até aqui, é muito provável que você se lembre do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), uma entidade privada que tem por objetivo justamente oferecer segurança aos investimentos bancários.

A semelhança não é obra do acaso, pois ambas as organizações possuem essa mesma atribuição. Isto é, promover segurança ao mercado financeiro e garantir os pagamentos em casos de problemas com as instituições bancárias.

A diferença, claro, é o ambiente geográfico de atuação. O FGC é a "versão brasileira" do FDIC. Ou seja, embora possuam algumas diferenças em suas metodologias, ambas as entidades apresentam a mesma atribuição para os mercados brasileiro e americano, respectivamente.

Quais são as regras do FDIC?

Para a oferta de segurança ao mercado bancário americano, o Federal Deposit Insurance Corporation estabelece algumas regras. A mais importante delas, atualizada no ano de 2020, é o limite para cobertura.

Atualmente, essa proteção é de $250.000 por depositante, por tipo de conta e por instituição financeira. A situação que gera mais dúvida é o tipo de conta, pois o FDIC contempla algumas modalidades distintas como conta poupança, conta de aposentadoria, conta conjunta, conta do governo, entre outras.

Desta forma, caso um americano tenha um total investidor de $350.000 em uma mesma instituição financeira, ele recebe a cobertura por parte do Federal Deposit Insurance Corporation de $250.000, que é o valor limite. O restante ($100.000) não estaria protegido neste caso.

Qual é a importância do FDIC?

Nesta altura do artigo, é possível que você já tenha compreendido a importância do Federal Deposit Insurance Corporation, mas vale reforçar que se trata de uma instituição responsável pela promoção de segurança ao mercado financeiro, algo especialmente essencial em tempos de crise, quando a confiança dos investidores é reduzida.

Além disso, cabe também ao FDIC a responsabilidade de monitoramento e regulação do sistema bancário americano. Desta forma, é possível evitar ou ao menos mitigar os efeitos de um ambiente econômico instável, especialmente em relação aos pequenos bancos, que podem sofrer com o aumento de saques dos seus clientes.

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