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Externalidade Negativa

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:08/04/2019 às 13:52 -
Atualizado 5 anos atrás
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O que é a externalidade negativa?

A externalidade negativa é o termo utilizado para descrever os efeitos colaterais negativos que podem derivar da criação de um produto ou da execução de um serviço, partindo conscientemente ou não dos seus agentes responsáveis.

Atente-se para o fato de que o público-alvo do resultado adverso não é o cliente, nesses casos, mas sim indivíduos alheios a fabricação e/ou ao consumo do bem.

Juntamente com a externalidade positiva, a externalidade negativa compõe o grupo de fenômenos comumente discutidos nos estudos ligados à Administração. Isso porque todas as decisões tomadas pelas corporações (como agentes econômicos de alto impacto) têm o potencial de gerar custos ou benefícios adversos a outrem.

E esses custos, tratando agora apenas da externalidade negativa, vão muito além da mera reparação a um dano físico.

Quando tratamos de itens como a responsabilidade social e a responsabilidade ambiental, por exemplo, engloba-se desde as perturbações na ordem coletiva (ou no seu pleno desenvolvimento) até a redução do bem-estar geral e biológico.

Como funciona a externalidade?

Por mais tecnológica que uma empresa seja, ela sempre contará com seres humanos na elaboração, gestão e/ou execução dos seus projetos, destinando-os ao final do processo a outros seres humanos.

Conclui-se portanto que as companhias são formadas por pessoas que trabalham em prol de outras pessoas.

Mais do que uma frase bonita, esse pensamento revela um princípio: toda empresa se estende, através dos seus produtos, dos excedentes da fabricação ou de seus funcionários, por toda a sociedade.

E aceitar isso é condição sine qua non para entender os seus efeitos e o surgimento das externalidades, indo além do mero caminho fornecedor-cliente.

De modo geral, essa extensão pode apresentar dois resultados: uma mudança positiva (que entrega alguma vantagem ao atingido) ou a mudança negativa (que retira-lhe alguma vantagem, levando ao dano no seu direito).

Ao último caso se dá o nome de externalidade negativa, cujo processo detalharemos a seguir.

Como funciona a externalidade negativa?

Você já sabe que as decisões tomadas por uma organização podem reverberar por toda a sociedade, de modo que sempre que alguém alheio à transação comercial é prejudicado por elas, a externalidade negativa se apresenta, certo?

Agora, vamos visualizar esse fenômeno na prática, usando como exemplo a responsabilidade ambiental. Ela é um dos objetos de maior estudo no Direito e na Administração, quando o assunto é externalidade.

Para exemplificar, considere as atividades de uma empresa especializada em alumínio.

Durante a produção dos itens, é natural que surjam excedentes tóxicos que demandam um tratamento adequado no despejo. Nesse momento, a companhia está diante de uma escolha: contratar o serviço profissional para lidar com os dejetos ou despejá-lo no afluente mais próximo de um rio que corta a região.

Seja qual for a sua escolha, ela reverberará em indivíduos alheios: no primeiro, de forma positiva (visto que providencia que a natureza siga protegida) e no segundo, de forma negativa (por gerar poluição).

Veja: em qualquer uma das situações, os efeitos serão sentidos por pessoas que em nada estão envolvidas com a companhia ou com seu produto.

Especialmente no segundo caso, que pode causar danos ao seu espaço, ao seu corpo e eventualmente à sua produção.

Mas poluir não é a única maneira de expressar a externalidade negativa.

Em geral, companhias inconscientes a respeito da extensão dos seus atos, costumam se tornar capazes de criar programas que mitiguem os danos físicos, sociais e econômicos que criam direta ou indiretamente. Assim, se abstêm também de impulsionar as externalidades positivas.

Lembrando que o mesmo se aplica a indivíduos isolados. Todos criamos impacto ao agir (ou omitir) em uma sociedade interdependente.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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