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Event Driven Restructuring

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:09/04/2021 às 16:32 -
Atualizado 3 anos atrás
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O que é Event Driven Restructuring?

Um Event Driven Restructuring é uma alternativa à estratégia direcionada a eventos. Ela nada mais é que um tipo de evento corporativo que fica responsável por modificar de forma significativa as estruturas, as operações ou, mais especificamente, a estrutura de dívidas de uma empresa. O objetivo é reduzir os custos financeiros e melhorar as margens da instituição em questão.

Sendo assim, quando uma empresa apresenta qualquer problema para realizar o pagamento de suas dívidas, ela geralmente ajusta e consolida os termos envolvidos em uma reestruturação desse valor — o que gera uma maneira mais fácil de pagar os detentores de títulos. A instituição pode, então, reestruturar também suas operações ao, por exemplo, reduzir o seu tamanho por meio da venda de ativos ou até mesmo ao cortar custos.

Esse Event Driven Restructuring pode acontecer também como um meio da empresa se preparar para uma aquisição, venda, fusão ou apenas mudanças nas metas gerais. Isso porque talvez ela tenha um produto ou serviço deficiente e não apresente receita o suficiente para cobrir as dívidas e os custos operacionais de uma só vez. Como resultado, ela pode reestruturar acordos financeiros, emitir ações para reduzir dívidas, vender seus ativos ou até mesmo declarar falência — tudo depende do acordo entre os credores e os acionistas.

Como um Event Driven Restructuring funciona?

Quando uma empresa é reestruturada de forma interna, todos os processos, departamentos ou operações podem mudar, o que permite que o negócio se torne mais lucrativo e, de quebra, mais integrado. Nessas situações, é comum contratar consultores jurídicos e financeiros para eles possam negociar os planos de reestruturação. Além disso, partes da empresa podem ser vendidas a investidores e, com isso, um novo CEO pode ser contratado para ajudar a implementar as alterações necessárias.

Os resultados dessas mudanças podem incluir alterações em procedimentos — desde os mais simples até os mais complexos —, questões legais, sistemas de rede, locais e de computador. Como as posições podem se sobrepor, alguns empregos podem precisar ser eliminados e, com isso, alguns funcionários podem ser dispensados.

Quais os riscos de um Event Driven Restructuring?

Um Event Driven Restructuring pode ser, além de tudo, um processo doloroso e tumultuoso. Isso porque a estrutura — tanto interna quanto externa — de uma empresa é ajustada e, com isso, vários empregos podem ser cortados. Uma vez concluída, porém, a reestruturação deve ter como resultado operações de negócios bem mais suaves e economicamente muito mais sólidas.

Depois que os funcionários se ajustarem ao novo ambiente, aliás, a instituição pode estar em uma posição ainda melhor para atingir todos os seus objetivos. Tudo isso porque, na maioria das vezes, uma eficiência muito maior na produção é alcançada — independentemente do produto comercializado ou do serviço ofertado.

No entanto, nem todas as reestruturações corporativas terminam bem. Às vezes, pode acontecer de uma empresa precisar admitir a derrota — depois de todas as possibilidades terem sido esgotadas — e, a partir daí, começar a vender ou liquidar ativos para pagar seus credores antes de decretar o fechamento definitivo.

Por que e quando as empresas precisam de um Event Driven Restructuring?

Existem muitas razões pelas quais uma empresa precise passar por um Event Driven Restructuring, ou seja, uma reestruturação. Entre elas, baixo desempenho dos lucros, receita muito abaixo do esperado nas vendas, endividamento excessivo, deterioração dos fundamentos financeiros e até o fato do negócio ter deixado de ser competitiva o bastante ou muita concorrência no setor.

Quais são os custos de um Event Driven Restructuring?

Por mais que o objetivo de uma reestruturação seja a redução de gastos, ela pode gerar ainda mais custos. As despesas, então, podem aumentar por conta de baixas de ativos, fechamentos de instalações, realocações de funcionários e cancelamento de contratos.

Entrar em um novo mercado, assim como treinar novos funcionários, adicionar novos produtos ou serviços e comprar propriedades também resulta em custos extras. Independentemente de uma empresa expandir ou contrair suas operações, frequentemente podem surgir novas características e montantes de dívidas. Por esse motivo, é preciso avaliar se o Event Driven Restructuring é ou não uma boa opção.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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