Economia Criativa
O que é a Economia Criativa?
Economia criativa é o nome dado a uma modalidade específica de produção e comercialização de bens e serviços, onde o capital intelectual e a criatividade se caracterizam como um importante fator de incremento ao valor daquilo que foi criado. É como se a originalidade se tornasse uma matéria-prima e resultasse em uma maior receita.
A economia criativa apresenta muitos benefícios para a população onde ela é desenvolvida. Para se ter uma noção, lá em 2015 todos os 14 segmentos que a integram (sobre os quais falaremos mais já no próximo tópico) geraram uma riqueza de 155,6 bilhões de reais apenas na economia brasileira, segundo dados o Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil. A nível mundial, a indústria criativa já representa mais de 3% do PIB global e emprega mais de 30 milhões de pessoas.
Quais são os elementos da Economia Criativa?
A economia criativa é tradicionalmente caracterizada como o valor econômico e o valor cultural/criativo unidos em um único bem. Mas o que isso significa na prática? Atualmente, a economia criativa é categorizada em 4 áreas: consumo, mídia, cultura e tecnologia. Dentro dessas áreas, temos um total de 14 segmentos, isto é, 14 tipos de produtos ou serviços. São eles:
- Arquitetura e Urbanismo: projetos de construções e reformas de edificações de casas, centros comerciais, prédios e até mesmo bairros ou cidades inteiras; preservação e restauração de patrimônio histórico; arquitetura de interiores;
- Artesanato: peças em patchwork, tricô, crochê, fuxico etc.; tecelagem; tinturaria;
- Artes Cênicas: dramatização no teatro, na música, na dança e outros ambientes de manifestação artística;
- Artes e Antiguidades: objetos antigos dos mais variados tipos (como lustres, quadros, vasos etc.) que remetem a outras épocas;
- Audiovisual: filmes, documentários, seriados, animações, videoclipes, comerciais de publicidade etc.;
- Design: concepção de máquinas, utensílios, mobiliários, embalagens, publicações etc.;
- Editoração: livros, revistas, boletins, prospectos, álbuns, cadernos, almanaques etc.;
- Fotografia: de moda, artística, jornalística, publicitária, de casamento, retratos, animal etc.;
- Gastronomia: trabalhos de cozinheiro, confeiteiro e padeiro, crítico gastronômico, especialista em segurança alimentar etc.;
- Moda: trabalhos de estilista, modelista, costureira, alfaiate etc.;
- Música: trabalhos em concertos, espetáculos musicais e gravações de trilhas sonoras
- Publicidade;
- Software: programação, desenvolvimento, codificação ou engenharia de software;
- Rádio e TV: criação, produção, edição e direção de programas de rádio, TV ou internet.
- Para melhor atender aos interesses dos profissionais dessas áreas, diversas entidades se reúnem em torno da economia criativa. Algumas delas são:
- Apro - Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais.
- Abragames - Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Jogos Digitais.
- Bravi - Brasil Audiovisual Independente.
- ABMI - Associação Brasileira da Música Independente.
- Ancine - Agência Nacional do Cinema.
- BMA - Brasil music exchange.
- BGD - Brasil Games Developers.
- Brazilian Content.
- BNDES, no núcleo de cultura e economia criativa.
- EraTransmídia.
- IAB - Instituto Alvorada Brasil.
- Idea - Instituto de Direito, Economia Criativa e Artes.
- Playbor.