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Economia Criativa

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:18/03/2020 às 20:05 -
Atualizado 4 anos atrás
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O que é a Economia Criativa?

Economia criativa é o nome dado a uma modalidade específica de produção e comercialização de bens e serviços, onde o capital intelectual e a criatividade se caracterizam como um importante fator de incremento ao valor daquilo que foi criado. É como se a originalidade se tornasse uma matéria-prima e resultasse em uma maior receita.

A economia criativa apresenta muitos benefícios para a população onde ela é desenvolvida. Para se ter uma noção, lá em 2015 todos os 14 segmentos que a integram (sobre os quais falaremos mais já no próximo tópico) geraram uma riqueza de 155,6 bilhões de reais apenas na economia brasileira, segundo dados o Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil. A nível mundial, a indústria criativa já representa mais de 3% do PIB global e emprega mais de 30 milhões de pessoas.

Quais são os elementos da Economia Criativa?

A economia criativa é tradicionalmente caracterizada como o valor econômico e o valor cultural/criativo unidos em um único bem. Mas o que isso significa na prática? Atualmente, a economia criativa é categorizada em 4 áreas: consumo, mídia, cultura e tecnologia. Dentro dessas áreas, temos um total de 14 segmentos, isto é, 14 tipos de produtos ou serviços. São eles:

  • Arquitetura e Urbanismo: projetos de construções e reformas de edificações de casas, centros comerciais, prédios e até mesmo bairros ou cidades inteiras; preservação e restauração de patrimônio histórico; arquitetura de interiores;
  • Artesanato:  peças em patchwork, tricô, crochê, fuxico etc.; tecelagem; tinturaria;
  • Artes Cênicas: dramatização no teatro, na música, na dança e outros ambientes de manifestação artística;
  • Artes e Antiguidades: objetos antigos dos mais variados tipos (como lustres, quadros, vasos etc.) que remetem a outras épocas;
  • Audiovisual: filmes, documentários, seriados, animações, videoclipes, comerciais de publicidade etc.;
  • Design: concepção de máquinas, utensílios, mobiliários, embalagens, publicações etc.;
  • Editoração: livros, revistas, boletins, prospectos, álbuns, cadernos, almanaques etc.;
  • Fotografia: de moda, artística, jornalística, publicitária, de casamento, retratos, animal etc.;
  • Gastronomia: trabalhos de cozinheiro, confeiteiro e padeiro, crítico gastronômico, especialista em segurança alimentar etc.;
  • Moda: trabalhos de estilista, modelista, costureira, alfaiate etc.;
  • Música: trabalhos em concertos, espetáculos musicais e gravações de trilhas sonoras
  • Publicidade;
  • Software: programação, desenvolvimento, codificação ou engenharia de software;
  • Rádio e TV: criação, produção, edição e direção de programas de rádio, TV ou internet.
  • Para melhor atender aos interesses dos profissionais dessas áreas, diversas entidades se reúnem em torno da economia criativa. Algumas delas são:
  • Apro - Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais.
  • Abragames - Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Jogos Digitais.
  • Bravi - Brasil Audiovisual Independente.
  • ABMI - Associação Brasileira da Música Independente.
  • Ancine - Agência Nacional do Cinema.
  • BMA - Brasil music exchange.
  • BGD - Brasil Games Developers.
  • Brazilian Content.
  • BNDES, no núcleo de cultura e economia criativa.
  • EraTransmídia.
  • IAB - Instituto Alvorada Brasil.
  • Idea - Instituto de Direito, Economia Criativa e Artes.
  • Playbor.
Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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