Economia compartilhada
O que é Economia Compartilhada?
A economia compartilhada é um conceito que faz parte do dia a dia da maioria das pessoas no Brasil e no mundo, que começou a se popularizar a partir de 2010, sobretudo em consequência da crise econômica de 2008.
Após a crise, era necessário pensar em um modelo de economia que fosse capaz de dar acesso às pessoas aos bens e serviços de modo mais sustentável, poupando recursos naturais e financeiros escassos.
Esse tipo de economia se baseia em uma relação de colaboração P2P (de pessoa para pessoa), promovendo o consumo de produtos, aluguéis, trocas e etc. Sendo fundamentada na utilização de tecnologias emergentes, a economia compartilhada segue 3 princípios essenciais:
Em primeiro lugar, a empresa que pretende ser de economia compartilhada deve dar acesso a certos bens que, normalmente, são mais fáceis de serem descartados e tornarem-se lixo, os chamados bens subutilizados.
Um segundo aspecto importante é o benefício que será gerado aos consumidores. Ou seja, uma empresa de economia compartilhada deve garantir que os consumidores sejam beneficiados com sua oferta de bens e serviços.
Por fim, os negócios de economia compartilhada, conforme mencionado, são fundamentados na utilização de tecnologias. Sendo assim, eles devem oferecer seus serviços de maneira descentralizada e a partir do uso de plataformas digitais.
A partir dessas três características, a economia compartilhada proporciona o acesso ao consumo de forma sustentável e consciente. Isso porque, ao invés de gerar um novo produto, reutiliza-se aquilo já existe.
Desse modo, quem consome gasta menos e quem fornece o bem ou serviço tem uma renda, sabe?
Um bom exemplo de economia compartilhada é a locação de quartos de pessoas físicas comuns. Muitas vezes, uma pessoa ou uma família têm um quarto em casa que não é utilizado. Este quarto pode ser alugado por alguém que esteja precisando por um valor mais baixo do que o pago em um hotel...
Nesse caso não foi necessário, por exemplo, desmatar uma área e construir um prédio para montar um hotel. A pessoa dona da casa não teve que investir em móveis, pois pôde utilizar aqueles que já tinha. E quem alugou o quarto pode ter uma acomodação confortável a um preço acessível.
Com esse exemplo vemos que a economia compartilhada é sustentável em todos os sentidos da palavra.
Como nasceu a Economia Compartilhada?
Uma série de fatores combinados vai fazer com que a economia compartilhada surja, enquanto conceito, a partir da crise financeira de 2008, sendo que o primeiro a utilizar essa expressão foi Lawrence Lessig.
A crise impactou não apenas os grandes players do mercado financeiro, mas também as pessoas comuns.
Muitos viram seu poder de consumo cair expressivamente, ao mesmo tempo em que as grandes cidades estavam cada vez mais inundadas de pessoas buscando seu espaço no mercado de trabalho.
Assim, muitos passaram a encontrar na colaboração e no compartilhamento uma forma de viver nas grandes cidades e acessar certos bens e serviços de forma mais econômica. Tal processo foi facilitado, ainda, pelo desenvolvimento tecnológico.
Por meio de grupos em redes sociais e outras plataformas na internet as pessoas passaram a compartilhar seus serviços e suas necessidades, criando organicamente uma economia do tipo P2P.
O conceito e a prática efetiva de economia compartilhada foi se consolidar apenas em 2010. Atualmente, ela já chega a quase todos os locais e é utilizada por quase todas as pessoas em todo o mundo.
Além disso, quanto mais a tecnologia se desenvolve, mais vemos surgir novos negócios baseados em economia compartilhada e cada vez mais as pessoas preferem usar aplicativos como Uber, Airbnb e Dog Hero.
Quais são os benefícios da Economia Compartilhada?
Um dos maiores benefícios da economia compartilhada já foi citado: a sustentabilidade. Mas ela não é só uma boa forma de gerar renda e consumo a partir da preservação do meio ambiente e da redução de custos de produção.
Com a economia compartilhada há a democratização ao acesso aos bens e serviços. Como os preços são mais baixos e eles estão disponíveis na internet, mais pessoas podem utilizar certos serviços, como Uber, por exemplo.
Além disso, quem recebe trabalhando com plataformas de economia compartilhada também pode consumir depois!
Outro aspecto positivo é a melhoria na promoção de serviços. Como estamos falando de uma economia feita de pessoas para pessoas, é muito mais fácil saber onde e porque melhorar em algo.