Dívida
O que é Dívida?
Uma palavra tão pequena com poder de tirar nosso sono: dívida. Algo com o que muitas pessoas, empresas e governos convivem constantemente, pois utilizam um poder de compra no presente sem deter a quantia necessária para tal operação.
Ou seja, dívida é aquilo que um indivíduo ou instituição tem quando exerce um o poder de compra que teria apenas em um momento futuro no presente.
Isso só é possível porque um terceiro indivíduo ou instituição oferece crédito - seria ele nosso amigo ou inimigo, afinal?
Como aquele que recebe o crédito ainda não detém de fato esse poder de consumo, mas uma promessa dele, então se compromete a pagar o crédito concedido em um espaço de tempo determinado.
Assim, a dívida torna-se uma obrigação a ser cumprida. Ou paga, ou paga!
A dívida, como dissemos, pode ser de uma empresa, governo ou de uma pessoa. Porém, aqui vamos apenas tratar da dívida que estamos mais habituados a ver e cujo impacto percebemos mais evidentemente: a dívida pessoal.
Como se adquire uma Dívida?
Sabemos que dívidas estão ligadas ao exercício de um poder de compra futura no presente associadas à concessão de crédito.
Em geral, indivíduos entram em diversos tipos de dívidas por diversos motivos diferentes e nem sempre conseguem se livrar delas. Isso ocorre porque o crédito quase sempre vem acompanhado por altas taxas de juros, que tornam o valor a ser devolvido bem maior do que o que foi cedido.
Além disso, muitas pessoas adquirem dívidas que não poderão pagar no futuro. Na maioria dos casos, elas sequer pensam na possibilidade de não poder pagar...
Assim, acabam adquirindo dívidas que se tornam cada vez maiores conforme o tempo passa e os juros aumentam.
Vale sempre lembrar que os juros de dívidas correm no regime de juros compostos, o que faz com que o aumento da dívida seja exponencial. É o somatório de juros altos e falta de organização financeira que leva uma pessoa a ter uma dívida.
Quais são os tipos de Dívida?
Se tratando de dívida pessoal, há basicamente três tipos de dívidas mais comuns: cartão de crédito, financiamentos e cheque especial.
O que há em comum nesses três tipos de dívida é que o indivíduo que as adquire busca por meio delas obter e/ou aumentar seu poder de compra. O que varia é o tipo de bem consumido a partir de cada uma delas e as taxas de juros.
Normalmente, os produtos ou serviços consumidos através de dívidas de cartão de crédito são os de bens de consumo não duráveis, como cosméticos, alimentos e até mesmo celulares - que têm uma vida útil programada.
As taxas de juros do cartão de crédito variam de banco para banco, mas podem chegar a 400% ao ano!
Os financiamentos, por sua vez, são dívidas geradas para consumo de produtos duráveis, como casas e carros. Assim como os juros do cartão, juros de financiamentos são variados, podendo chegar a 2,5% ao mês.
Já o cheque especial é uma espécie de empréstimo concedido pelo banco onde o indivíduo tem e, embora tenha a maior taxa de juros dos três tipos de dívidas citadas, é muito usado para o pagamento de dívidas.
Isso porque muitas pessoas endividadas buscam empréstimos via cheque especial para quitar débitos à vista.
O cheque especial, por ser facilmente acessível através do cartão de débito, também é frequentemente usado para cobrir a falta de dinheiro para pagamentos de bens de consumo não duráveis à vista.
Como evitar uma Dívida?
Para evitar uma dívida não deve-se simplesmente não ter cartão de crédito ou não pedir financiamentos.
Se for possível para você viver sem esses tipos de dívida isso é algo positivo. Porém, isso não é assim na maioria dos casos.
Portanto, se você não consegue consumir aquilo que precisa ou deseja sem ter uma dívida, pode evitar que ela se transforme em um pesadelo com educação financeira.
Sabendo exatamente quanto ganha e quanto gasta, além de ter uma reserva de emergência, você poderá não ter dores de cabeça mesmo possuindo algumas dívidas.