Diversificação
O que é a diversificação?
De forma simples, é chamada de diversificação qualquer estratégia que visa distribuir recursos (humanos, de capital etc.) em mais de um objeto. Ainda que seja mais comumente atrelados aos negócios e aos investimentos, a diversificação pode ser aplicada em qualquer situação da variedade de opções.
Na economia, especificamente, a diversificação engloba todos os esforços realizados por um país para variar as suas fontes de riqueza, investindo nos setores primários, secundários e terciários, alternando entre diferentes setores (como tecnologia, agricultura e indústria, entre outros).
Independentemente do tipo de diversificação, no entanto, todas as estratégias dessa modalidade possuem um ponto em comum: o seu objetivo.
Ao se optar pela diversificação, o sujeito (pessoa física ou jurídica) tenta mitigar os riscos aos quais ele está exposto em suas atividades e maximizar os seus ganhos, diluindo as fraquezas e somando as vantagens de cada elemento escolhido.
Como a diversificação é adotada nos negócios?
Assim como acontece na diversificação econômica, as corporações que optam por aplicar essa estratégia foco na variação das suas fontes de riqueza ao apostar na fabricação de diversos bens (por vezes, completamente distintos entre si) e no oferecimento de serviços. Dessa forma, elas evitam depender de um único produto que pode se tornar obsoleto.
Ainda que existam cenários econômicos em que quase todos os setores e itens comercializados sofrem desaceleração, ao diversificar se aumentam as chances de conquistar uma base de clientes e faturamento maiores, especialmente se conseguir manter a liderança em mais de um segmento.
Isso porque, pense bem, ninguém consome apenas um produto. Todos os dias compramos e consumimos uma variedade enorme de itens, da alimentação ou serviços digitais. Cientes disso, as empresas que efetivamente conseguem estar presentes no cotidiano dos consumidores com mais de uma solução também arrecadam mais.
É caso, por exemplo, da empresa Yamaha Co. O seu leque de itens ofertados é composto por circuitos integrados, veículos e instrumentos musicais diversos.
No entanto, não basta oferecer uma gama enorme de produtos para se obter sucesso com a diversificação. Também se é necessário lançar mão de inúmeros dados e análises para acompanhar a eficácia das estratégias adotadas (assim como dos itens comercializados) até então, além de averiguar, e até antecipar, as tendências de comportamento do consumidor.
Como a diversificação é adotada nos investimentos?
A diversificação nos investimentos é uma das aplicações mais conhecidas dessa tática, pois costuma ser amplamente recomendada até aos investidores iniciantes.
Em suma, diversificar investimentos significa optar por mais de um produto financeiro para aplicar o seu capital.
Seguindo o exemplo da seção anterior, embora se saiba que não há garantia de que uma queda generalizada no mercado não vá ocorrer, ao se ampliar os itens componentes da carteira, o investidor se protege das perdas pontuais de um único setor, por exemplo.
Dessa forma, então, o investidor aprende a relacionar os riscos, que não são sempre iguais.
Diante disso, inclusive, os riscos são categorizados entre dois tipos principais: os riscos sistêmicos e não-sistêmicos.
O primeiro, também conhecido como riscos não diversificáveis, derivam de grandes colapsos financeiros, em que toda a estrutura econômica é atingida.
Já o segundo, também chamado de riscos diversificáveis, está relacionado a declínios de um único setor ou empresa. Ou seja, são isolados economicamente.
Conhecer essa distinção garante que o investidor não apenas esteja ciente do grau de risco que deseja correr, mas como ele é atingido por aqueles dos quais é mais difícil escapar.
Assim, ele consegue ainda maximizar os seus lucros sem precisar "entrar de cabeça" em investimentos com risco maior do que o tolerado. Ou seja, o investidor se aproveita de diferentes classes de ativos, setores e afins para maximizar as oportunidades oferecidas dentro do seu próprio perfil.