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Diversificação de Risco

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:10/05/2021 às 16:25 -
Atualizado 3 anos atrás
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O que é diversificação de risco?

Diversificação de risco é um método de gerenciamento de risco de uma carteira de investimentos. A ideia é distribuir os ativos entre diferentes setores, segmentos e categorias. Assim, caso uma área passe por uma crise, outra poderá compensar e manter o equilíbrio financeiro.

Vale destacar que, mesmo diversificando os riscos, ainda restarão alguns que, por natureza, não se beneficiam desse processo. São classificados como não diversificáveis, como taxa de câmbio, juros, inflação, instabilidade política etc. Esse é, provavelmente, um fator para que alguns especialistas não serem tão favoráveis à diversificação de risco.

Como funciona a diversificação de risco?

Se você tem dúvidas sobre quais categorias utilizar para fazer a diversificação da sua carteira, confira as recomendações para cada perfil de investidor:

  • Conservador

Os investidores conservadores priorizam estabilidade e segurança dos seus rendimentos. Dessa forma, no Tesouro Direto, é possível distribuir o dinheiro comprando: 60% de Tesouro Selic, 30% Tesouro IPCA e 10% em Tesouro Prefixado, por exemplo. Ainda é possível acrescentar LCI, LCA, LC e CDB ao portfolio.

  • Moderado

O moderado é o investidor que aceita alguma instabilidade na carteira. Por isso, além da diversificação dos ativos de renda fixa, é recomendável variar entre ações, ETFs e fundos de investimento.

  • Arrojado

Já os investidores mais experientes e ‘aventureiros’, além de diversificar por meio dessas maneiras, também investem em opções, câmbio, ouro etc. 

Além das categorias de ativos, busque incluir companhias de diferentes setores, incluindo públicas e privadas, exemplo: setor petrolífero, varejo e de bens de capital. Quanto aos fundos imobiliários, existem os de shoppings, galpões logísticos, escritórios corporativos etc. 

Sempre com bom senso, respeitando o seu perfil e os princípios com os quais você se identifica. 

Quais as críticas à diversificação de risco?

Você conhece o ditado “tudo em excesso faz mal”? Até a redução de risco, quando exagerada, pode prejudicar os seus investimentos, já que muitos segmentos dificultam o gerenciamento da carteira.

Se a diversificação de risco não for bem executada, tanto pode se tornar mais oneroso, manejar o portfolio, quanto mais caro. Segmentos e categorias diferentes podem gerar mais taxas de transação e comissões de corretagem.

Outro problema: os ganhos, geralmente, se limitam ao curto prazo.

Suponhamos que você investiu R$ 100 mil igualmente entre 5 ações de diferentes empresas e uma delas dobra de valor. Sua aposta original de R$ 20 mil agora vale R$ 40 mil. Você lucrou, mas não tanto como se todos os seus R$ 100 mil tivessem sido investidos naquela empresa, que teve o valor das suas ações duplicadas. 

Diversificação de risco com os fundos mútuos

Quem não é originalmente do segmento dos investimentos, pode amenizar essas desvantagens da diversificação comprando fundos mútuos. Ou seja, se você não tem tempo nem expertise para gerenciar precisamente e lidar com os contras de uma carteira diversificada, basta deixar esse trabalho nas mãos de um gestor de fundos.

Enquanto um fundo de ações só investe em ações, só para ilustrar, os fundos de investimentos mútuos trabalham com elas, mas também com renda fixa e multimercado. 

Dessa forma, com um único fundo, você pode receber rendimentos de títulos públicos, ETFs e ações — de uma vez só. 

No entanto, o ônus dos fundos mútuos é principalmente a taxa de administração. Contar com um gestor (e cobrá-lo por resultados) tem seus custos, o que pode pesar mais ainda quando a performance da carteira não está favorável. 

Algumas corretoras também cobram taxa de performance, que incide quando o gestor supera as metas de rentabilidade. 

Dessa forma, para fazer sua diversificação de risco com esses fundos, priorize corretoras sem taxas de performance e com desempenho acima da média há pelo menos 3 anos.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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