Diplomacia
O que é diplomacia?
A diplomacia é uma área na qual o profissional (diplomata) é o representante de um país no mercado externo. Nesta função, ele é responsável pela defesa de interesses, pelo bom relacionamento, entre outras atribuições no mercado externo.
Tecnicamente falando, a diplomacia é uma área de estudo que analisa o relacionamento entre países, de modo a buscar os objetivos atribuídos pelo governo que envia o diplomata. Vamos entender mais sobre tudo isso ao longo deste texto.
Existem diversos profissionais que exercem o cargo de diplomata em um outro país. É o que acontece, por exemplo, com um embaixador ou um cônsul. Lembrando que a embaixada é responsável pela relação com o país no exterior no qual o profissional foi delegado, enquanto que o consulado tem uma atribuição mais ligada à população. Portanto, embora sejam funções complementares, ambos executam a diplomacia.
Qual é a importância da diplomacia?
A política externa é uma atividade cada vez mais importante no contexto da globalização. Hoje, mais do que nunca, é fundamental para uma nação que ela esteja bem relacionada com outros países.
Até mesmo a cadeia produtiva entra nessa discussão. Muitos dos processos dependem das relações no exterior para minimizar custos e maximizar a produtividade. É o caso da China, que é uma das principais produtoras do mundo de empresas americanas, mas que importa muita matéria-prima do Brasil, por exemplo.
Neste contexto global, o bom relacionamento é vital. Afinal, de tempos em tempos, é natural que surjam conflitos de interesses entre os países. Uma vez que estejam alocados, os diplomatas buscam uma solução cordial para resolver a situação.
Como funciona a diplomacia?
A função de um diplomata no exterior pode ser dividida em diversas atribuições que, conforme mencionamos logo no começo, visam estabelecer um bom relacionamento do seu país de origem com o mercado internacional.
Abaixo, listamos algumas dessas funções que são executadas pela área da diplomacia:
- Negociação e defesa dos interesses do país de origem dentro do país em que o diplomata está alocado;
- Manutenção do bom relacionamento com o mercado estrangeiro;
- Resolução de conflitos, visando evitar ao máximo assuntos de guerra;
- Promoção cultural do país de origem, agregando conhecimento no mercado externo de aspectos locais;
- Participação como representante do país de origem em eventos internacionais;
- Conclusão de acordo comerciais, estimulando a economia internacional.
Podemos perceber que, nesse processo de execução da política externa, o diplomata pode ser exigido em atribuições distintas. Portanto, trata-se de uma área que exige um perfil multidisciplinar e flexível. Vamos entender melhor sobre isso.
Qual é o perfil ideal da área da diplomacia?
Para ser um bom diplomata, o profissional deve possuir algumas características básicas. A primeira delas, um tanto quanto evidente, é o domínio de línguas estrangeiras. Uma vez que os eventos são internacionais, falar outros idiomas é um requisito básico — em especial aquele que seja predominante no país de destino, facilitando a sua comunicação.
Além disso, a flexibilidade é outra característica desejável na função. Uma vez que o diplomata seja enviado para outro país, ele precisa estar disposto a viver em uma cultura diferente e adaptar-se a ela. Não se trata de uma viagem, mas sim de uma carreira.
Por fim, a capacidade argumentativa é outro fator importante dentro da diplomacia. Em inúmeras oportunidades, o profissional precisará tentar convencer outras pessoas a concordar com o que ele se propõe a defender.
Caso você tenha o interesse em exercer a função de diplomata, não existem grandes restrições. No Brasil, a seleção ocorre por meio de concurso público. É exigida também uma graduação completa, além de estar em dia com as obrigações legais (eleitorais e militares).