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Déficit Nominal

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:20/02/2019 às 16:55 -
Atualizado 5 anos atrás
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O que é Déficit Nominal

No cálculo do Déficit Nominal, além das receitas e despesas, são considerados os gastos com os juros da dívida e suas eventuais correções.

Sendo assim, o Déficit Nominal mostra o cenário “completo” das contas públicas de uma nação. Nesse caso, seria de um país deficitário.

O Déficit Primário não leva em consideração os juros da dívida, portanto, em um país que já apresenta tal déficit, provavelmente contará com um Déficit Nominal ainda maior.

Porém, o inverso nem sempre ocorre. Um país que possui Déficit Nominal, nem sempre possui Déficit Primário.

Vale destacar que o Déficit Nominal também pode ser expresso através de uma porcentagem do PIB.

O PIB nada mais é do que tudo aquilo que foi produzido pela nação em um determinado período (tudo convertido em valor monetário).

Dessa forma os interessados podem ter uma noção do tamanho do déficit em comparação direta ao PIB do país.

Como acontece o Déficit Nominal

O Déficit em si é provocado pelo aumento das despesas contra as receitas de um país ou por qualquer movimentação que possa gerar “prejuízo” ao país.

O Déficit Nominal tem por conceito ser aquele que expressa com mais fidelidade o cenário fiscal de um país.

Uma vez que os juros da dívida fazem parte do cálculo, então um país até pode conseguir alcançar um superávit primário, mas ao mesmo tempo reconhecer um

Déficit Nominal, como acontecia no Brasil por alguns anos.

Isso pode acontecer devido aos juros da dívida. Mesmo com dinheiro “sobrando” depois de pagar os gastos do governo, o valor dos juros pode ser muito alto de forma que acaba gerando uma situação de Déficit Nominal.

Consequências do Déficit Nominal

O Déficit Nominal em comparação direta com o Déficit Primário, não é o pior cenário. Um país que ainda consegue gerar mais arrecadação do que despesa não está em uma situação tão ruim.

É claro que, nesse cenário, ainda teríamos que analisar o tamanho dos juros que são pagos referente à dívida pública.

Dependendo do tamanho dos juros, não conseguir gerar recursos suficientes para os pagar pode condicionar o país a um aumento da dívida constante.

Observando os outros países no mundo, não é difícil encontrar nações que possuem Déficit Nominal.

Afinal, esse déficit nem sempre influência em desemprego ou tampouco em pobreza. Aliás, existem países desenvolvidos que possuem tal quadro econômico e conseguem crescer normalmente.

Mas, por outro lado, existem países que precisam mostrar que estão fazendo o “dever de casa”, controlando o orçamento e reduzindo suas dívidas.

Contar com Déficit Primário ou Nominal, nessas situações, pode ser algo perigoso e até prejudicial economicamente.

Países em desenvolvimento geralmente precisam mostrar números melhores e crescimento constante para conseguirem conquistar a confiança dos investidores.

Sendo assim, o Déficit Nominal não é um parâmetro certo para indicar que o país pode sofrer com falta de confiança ou não.

Para países em desenvolvimento, o Déficit de qualquer natureza pode ser um sinal perigoso de “descontrole” das contas públicas.

Por outro lado, nações desenvolvidas contam com outros fatores que lhe oferecem certa estabilidade mesmo apresentando despesas maiores do que as receitas.

A análise histórica do Déficit Nominal também é algo interessante a ser feito, uma vez que através dela o interessado poderá conferir se o déficit está aumentando ou reduzindo.

A partir desses números históricos, é possível realizar um estudo mais analítico, com o intuito de identificar aqueles gastos que possuem maior peso na conta ou se houve redução de arrecadação em alguma área e qual é o impacto que tais reduções provocaram no resultado
final.

 

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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