Custo-benefício

O que é Custo-Benefício?

Você certamente já passou por situações onde teve que pesquisar entre diversos produtos de um mesmo segmento, para posteriormente escolher aquele que mais lhe parecia o melhor. 

Pois bem, essa escolha é o que chamamos de custo-benefício. É realizada a partir de inúmeros critérios pessoais como, por exemplo, valor, utilidade, design, entre outros.

Enquanto agentes econômicos, estamos sujeitos um vasto leque de opções ofertado pelo mercado. Contudo, essas opções possuem uma escassez, a qual é conhecida como “trade-off” – descarte de um produto após a seleção de outro. 

Por exemplo: para formalizar a obtenção de algum bem material, é necessário desfazer-se de outro, que neste caso, será o capital utilizado na compra. 

O processo de custo-benefício acontece tanto para pessoas físicas, como para pessoas jurídicas.

Ou seja, podemos fazer escolhas de caráter pessoal sobre quaisquer produtos ofertados, assim como empresas podem negociar títulos e ações, que sejam de comum interesse entre seus respectivos sócios e investidores.

Principais características do Custo-Benefício

Perceba que, enquanto consumidores, possuir uma vasta opção de escolha entre os mais diversos produtos e serviços, é o que faz com que nós estejamos atuando ativamente sobre a economia do país. 

Para entendermos mais a fundo o que realmente significa esse poder de escolha, vamos esclarecer sua composição literária, a fim de relacioná-las posteriormente.

Custo: trata-se dos gastos que uma empresa pode ter com a produção de determinada mercadoria e também está ligado ao valor pago pela aquisição do mesmo – baseado em todos os recursos ali depositados para que o produto final exista de fato.
 
Ou seja, o custo não se restringe apenas a unidades monetárias. Ele também é consequência de outros conjuntos, os quais são conhecidos como custos de oportunidade – valor daquilo que foi renunciado ao tomar uma decisão.
 
Benefício: refere-se a um produto ou serviço que forneça o bem para aquele que o adquirir. Pode ter dimensões concretas como um pagamento em dinheiro, por exemplo, ou abstratas, como em casos e prioridade entre critérios pessoas. 

Sendo assim, uma escolha é considerada boa quando os benefícios são maiores do que o custo do elemento – mesmo que este, por sua vez, tenha um alto valor de mercado.

No caso das empresas, por exemplo, além do seu lucro total, o maior ganho que estas podem ter também está vinculado a redução de gastos durante toda a cadeia produtiva. E assim por diante. 

Relação Custo-Benefício

Pense na seguinte situação: você prefere pagar por um produto com baixo custo de mercado, mas que exigirá constante manutenção? Ou, escolheria um produto mais caro, porém com maior garantia de funcionamento?

Pois bem, a relação de Custo-Benefício se dá pela junção desses dois pilares.

Basicamente, esta relação tem papel comparativo e nos faz refletir sobre o que de fato compensa mais, de acordo com nossas necessidades pessoais, já que mostra claramente a rentabilidade final da decisão tomada. 

Contudo, é importante ter cautela no momento de observação, já que pode haver desvantagem caso  a abordagem sistemática e qualitativa não seja realizada de maneira conjunta. 

Esta análise é utilizada no cotidiano de cidadãos comuns, mas também em empresas de alto poder público ou privado. A verdade é que, tendo informações mais assertivas sobre os benefícios de determinadas propostas, toda a população sai ganhando.

Portanto, analisar as diversas opções dentro da realidade em que estamos inseridos, é condição quase que fundamental para estar inseridos na economia da nação. Isso vai desde a produção até a distribuição do produto final.

Alguns economistas afirmam que o estudo da relação custo-benefício é a base para qualquer estudo que seja realizado posteriormente, afinal, sempre buscamos benefícios em tudo aquilo que procuramos. Faz sentido, não é?