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Cultura Organizacional

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:06/03/2020 às 10:54 - Atualizado 4 anos atrás
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O que é a Cultura Organizacional?

Cultura organizacional é o nome dado a um conjunto específico de valores e costumes comuns aos profissionais integrantes de uma mesma companhia, sejam eles diretores, gestores e até estagiários. Todos que compõem a organização são unidos (e atingidos!) pela cultura organizacional e gerenciá-la é um ponto estratégico em toda empresa.

Antes de nos aprofundarmos no termo, no entanto, vamos refletir sobre o que significa a cultura. Em um contexto geral, cultura é "a forma como denominamos todas as crenças, ideias, pensamentos e atitudes adquiridas pelo ser humano com base na sua convivência e experiência como membro de uma sociedade". Onde há um grupo humano, há uma cultura. Quando um grupo menor de pessoas compartilham características próprias, nascem as subculturas, que integram a cultura geral. 

Por vezes, culturas locais interagem com comunidades mais abrangentes. Uma cidade, ou mesmo um bairro, podem ter uma cultura muito forte, o que não significa que os habitantes dali não serão influenciados pela cultura nacional ou mesmo global. 

O mesmo podemos dizer acerca da cultura organizacional: uma empresa pode ter uma cultura muito forte, o que não quer dizer que os seus integrantes não serão influenciados pela cultura do local onde vivem. Pelo contrário, essa cultura "exterior" irá inclusive influenciar a cultura organizacional. Não dá para fugir disso, por mais bem definida e estrategicamente manejada que ela seja, porque a cultura é feita pelas pessoas e as pessoas são feitas por tudo com o que interagem. 

O que as empresas fazem, então? Simplesmente deixam "ao Deus dará"? Como culturas organizacionais podem se opor a cultura da localidade onde se encontram? É justamente sobre essas questões que debateremos já nos próximos tópicos.

Como funciona a Cultura Organizacional?

De modo geral e até bem popular, uma cultura organizacional pode ser classificada como forte ou como fraca.

Dizer que uma cultura organizacional é forte significa afirmar que, naquela determinada empresa, todos os processos e ações giram em torno de um mesmo conjunto de valores. 

Os profissionais de marketing realizam atividades diárias BEM diferentes dos profissionais de fábrica, por exemplo, mas se a cultura for forte, todos tomarão decisões e terão atitudes com base nos mesmos ideais. Se é a inovação, todos ficarão atentos para que inovar seja mais importante do que manter procedimentos da Idade da Pedra simplesmente porque "sempre fizemos assim". Aqueles que inovam são, inclusive, mais reconhecidos e recebem apoio de toda cadeia hierárquica. 

Já quando se afirma que uma cultura organizacional é fraca significa que a empresa, no que tange à sua cultura, está atuando como uma orquestra sem maestro. Cada um faz as coisas do seu jeito; não há harmonia. Um grupo de profissionais valoriza os ideais X e Y e faz deles o seu "norte" na hora de tomar decisões e agir. Já outro grupo, prefere os ideias A e B. Quando têm que priorizar X ou A, cada um escolhe o que tem mais alinhamento com o seu grupo, não com a empresa.

Na prática, isso significa que um setor pode ser extremamente inovador e o outro, burocrático. O primeiro pode inovar e, em seguida, ser boicotado pelo segundo, que não entende a inovação como algo tão importante assim frente aos processos já existentes.

Já dá para imaginar os resultados, né? Ninguém entende ninguém, não há uniformidade nos comportamentos e a identificação dos funcionários com a empresa é prejudicada. Com isso, reter os talentos é mais difícil, a rotatividade de pessoal tende a ser maior e o crescimento se torna menos fluido. Afinal de contas, cada um está tentando guiar o barco para uma direção.

Por isso, construir (e manter) uma cultura forte é um dos maiores objetivos das companhias estratégicas. Primeiro, organizam a orquestra e lhe dão um bom maestro. Depois, executam seu show.

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