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Criptomoeda: saiba o que é e como funciona

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:02/02/2022 às 20:57 -
Atualizado 3 anos atrás
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O que é criptomoeda?

Uma criptomoeda é uma moeda virtual ou digital protegida por criptografia, o que a torna quase impossível de ser falsificada. Muitas delas são redes descentralizadas baseadas em uma tecnologia chamada blockchain. Uma das maiores características desse tipo de moeda é que ela não é emitida por nenhuma autoridade central — o que a torna, na teoria, imune a qualquer interferência ou manipulação do governo.

A primeira criptomoeda da história foi o Bitcoin que, até hoje, continua sendo a mais valiosa e popular. Existem milhares de moedas protegidas por criptografia com diferentes especificações e funções. Algumas delas são clones ou ramificações do Bitcoin ao passo em que outras foram construídas do zero.

Como a criptomoeda funciona?

A criptomoeda funciona de uma maneira bastante simples: qualquer investidor pode fazer a compra por meio de trocas de criptografia com Coinbase e várias outras. Elas também permitem pagamentos online mais seguros, que são feitos em tokens virtuais representados por entradas contábeis em seu sistema interno.

Como dito anteriormente, toda a funcionalidade das criptomoedas existentes se dá por conta da tecnologia de blockchain. Ela é utilizada para manter todos os registros das transações que já foram realizadas, como um enorme livro caixa digital. Assim, ela fornece também a estrutura de dados necessária para que as transações sejam completamente seguras e possam ser compartilhadas e acordadas por meio de toda a rede.

Embora as criptomoedas sejam cobradas como uma espécie de dinheiro, a Receita Federal a considera como um ativo financeiro ou propriedade. Sendo assim, como acontece com qualquer outro investimento, se quem a utiliza obtiver ganhos de capital em qualquer transação do tipo, precisa declarar junto ao Imposto de Renda.

Quais são as vantagens e as desvantagens da criptomoeda?

Uma das maiores vantagens das criptomoedas é que elas prometem tornar ainda mais fácil a transferência de fundos entre duas partes, sem que haja a necessidade de haver uma terceira parte envolvida no processo — como uma administradora de cartão de crédito ou um banco. No lugar, essas transações são protegidas pelo uso de chaves privadas e públicas e formas diferentes de sistemas de incentivo, como Prova de Participação ou Prova de Trabalho.

Já a maior desvantagem é que a natureza praticamente anônima das transações torna a criptomoeda bastante adequada para diversas atividades ilegais, como sonegação fiscal ou lavagem de dinheiro. Em contrabalanço, os defensores desse tipo de moeda muitas vezes valorizam esse anonimato com o argumento de que a privacidade protege denunciantes ou mesmo ativistas que vivem sob governos repressivos e autoritários.

O Bitcoin é, por exemplo, uma escolha relativamente ruim para a condução de negócios ilegais online. Isso ficou provado porque a análise forense do blockchain da moeda já ajudou autoridades a prender e processar criminosos diversas vezes. Algumas moedas, no entanto, são muito mais difíceis de rastrear.

Por que a criptomoeda é tão criticada?

Desde o seu surgimento, as criptomoedas vêm enfrentando algumas críticas. Uma delas é a alta flutuação das taxas em negociações por outras moedas, já que os preços de mercado são baseados estritamente na oferta e na demanda. Sendo assim, o design de muitas dessas moedas garantem um alto grau de escassez.

O Bitcoin, por exemplo, experimentou alguns picos e colapsos rápidos de valor durante a sua existência, pois um único já chegou a valer US$ 17 mil em dezembro de 2017 antes de cair para US$ 7 mil nos meses seguintes. Alguns economistas, então, consideram a criptomoeda uma moeda passageira ou apenas uma bolha especulativa.

Além disso, ainda existe a preocupação de que a criptomoeda não esteja enraizada em nenhum bem material. Algumas pesquisas, porém, já conseguiram identificar que o custo de produção de um Bitcoin — para exemplificar — está diretamente relacionado ao seu preço de mercado porque ele requer uma quantidade cada vez maior de energia para isso.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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