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CGE (Certificação de Gestores ANBIMA para Fundos Estruturados)

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:02/08/2021 às 08:00 - Atualizado 3 anos atrás
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O que é a CGE?

A CGE (Certificação de Gestores ANBIMA para Fundos Estruturados) é um certificado da ANBIMA que capacita e habilita a atuação de profissionais no segmento de gestão de recursos de terceiros com produtos estruturados. Mas o que são eles?

De uma forma bastante simples, no mercado financeiro, os produtos estruturados são aqueles que envolvem um derivativo  — ou mais deles. Eles são contratos que a maior parte do seu valor é provida de um índice, algum ativo subjacente ou de uma taxa de referência. Isso significa, então, que os profissionais CGE podem ser gestores de fundos compostos por produtos desse perfil também — o que, no fim, torna a sua formação ainda mais completa.

Como funciona a prova da CGE?

A única maneira de conseguir a certificação é por meio de uma prova elaborada pela ANBIMA. No entanto, uma das exigências é que o profissional seja previamente habilitado com a CFG (Certificação ANBIMA de Fundamentos de Gestão), com a CAIA (Chartered Alternative Investment Analyst) ou com a CFA (Chartered Financial Analyst).

Para que consiga ser aprovado no exame da CGE, é preciso que o candidato tenha um aproveitamento de, no mínimo, 70% das questões que compõem a prova. Ou seja, das 45 questões totais, é preciso acertar, ao menos, 32 delas.

A duração da prova é de 2 horas e 30 minutos e ela é composta por 8 temas principais. São eles:

  • Gestão de risco;
  • Legislação, Regulação e Tributação;
  • Fundos de índice;
  • Investimentos Imobiliários;
  • Private Equity;
  • Securitização de recebíveis;
  • Avaliação de desempenho;
  • Investimentos no exterior.

Cada um desses assuntos tem pesos maiores e menores na prova. A parte de Legislação, Regulação e Tributação, por exemplo, tem um peso de 18 a 22% no total da classificação. Já os Fundos de Índice, Investimentos no Exterior e alguns outros têm peso que varia de 9 a 13%. O tópico Gestão de Risco é o único que tem um peso diferente dos já citados: de 11 a 15%.

Em quais profissões o profissional com a CGE pode atuar?

A maior importância de qualquer uma das certificações disponibilizadas pela ANBIMA é o fato de que elas possibilitam que o profissional habilitado atue em determinados segmentos do mercado financeiro. Sendo assim, com a CGE não é diferente.

Dito isso, então, a CGE possibilita que o profissional atue na gestão de:

  • FIPs — os Fundos de Investimento em Participações;
  • FIDCs — Fundos de Investimento em Direito Creditório;
  • FIIs — os Fundos de Investimentos Imobiliários.

Além de oferecer a oportunidade do candidato poder trabalhar em todas essas áreas, em alguns casos a CGE é obrigatória. É o que acontece com profissionais que ocupam cargos com poder de decisão de compra e venda de ativos que compõem os fundos estruturados com capital de terceiros. Sem a certificação, eles são proibidos de atuar.

Quais as maiores diferenças entre a CGE e a CGA?

Antigamente, a CGA (Certificação de Gestores ANBIMA) já habilitava profissionais para que pudessem atuar como gestores de fundos estruturados. A nova certificação — a CGE —, no entanto, atua como uma especialização clara do candidato para que ele possa atuar com esse tipo de fundo.

A prova do CGA tradicionalmente tem um foco maior em fundos mais tradicionais. Por esse motivo, foi entendido que era necessário criar uma certificação com mais especificidades, como a CGE.

Além das diferenças entre a CGA e a CGE, a criação da segunda certificação ofereceu uma grande vantagem para os candidatos: ambas provas ficaram menores. A antiga avaliação era extremamente grande e cansativa, dividida entre dois módulos com 70 questões cada. Com a mudança, cada uma das provas agora conta apenas com 45 questões que podem ser respondidas dentro do período de 2 horas e 30 minutos cada.

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