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Cash Flow Matching

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:17/03/2021 às 16:04 -
Atualizado 3 anos atrás
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O que é Cash Flow Matching?

O Cash Flow Matching é uma estratégia utilizada para a montagem de uma carteira de investimentos especialmente voltada para a geração de fluxo de caixa. Não por acaso, a sua tradução livre para o Português aponta para "correspondência de fluxo de caixa".

Essa é uma abordagem muito interessante na formulação de uma aposentadoria. Como sabemos, nem sempre a nossa fonte de receita é mantida infinitamente, sendo necessário organizar recursos para o futuro.

Mesmo que você seja muito disposto, afinal, em algum momento o seu corpo não aguentará manter o ritmo produtivo. Ou então os nossos conhecimentos se tornam obsoletos para o mercado de atuação.

Seja lá qual for o motivo, é sempre importante se preparar para o futuro e evitar que sustos apareçam em algum momento do ponto de vista financeiro. E o Cash Flow Matching é uma boa forma de organizar esse processo.

Como funciona o Cash Flow Matching?

Em termos práticos, o conceito oferecido pelo Cash Flow Matching está no cálculo das despesas futuras e, consequentemente, a realização de investimentos que permitam a geração de um fluxo de caixa para pagamentos desses passivos.

Para isso, normalmente utilizam-se os títulos com cupom (pagamento de juros periódicos). Esses investimentos, afinal, não exigem que você aguarde o vencimento do papel pra receber o seu dinheiro, algo extremamente útil pensando no pagamento de contas com a sua aposentadoria.

O objetivo da estratégia, portanto, é gerar um fluxo de caixa constante que permita que, ao longo do tempo, você possa lidar com os principais passivos da sua vida pessoal. E, para isso, podemos combinar uma série de investimentos.

Cash Flow Matching na prática

Suponha, apenas como exemplo, que você projete os seguintes gastos para três anos (o processo evidentemente pode ser estendido para prazos maiores, de acordo com a sua necessidade):

  • Ano 1: R$5.000
  • Ano 2: R$7.500
  • Ano 3: R$11.000

Isso significa que, para cada ano, você precisa gerar um fluxo de caixa que permita o pagamento dessas despesas anuais. É aí que entra o Cash Flow Matching, começando o cálculo sempre pelo último ano.

Assim, vamos supor que você faça um investimento pelo período de três anos com R$10.000 cujo pagamento de juros anuais de R$1.000. Ou seja, esse investimento já é suficiente para garantir as despesas do ano 3, pois neste período o valor aplicado (R$10.000) seria resgatado. Teríamos o seguinte fluxo de caixa:

  • Ano 1: R$1.000 (valor pendente de R$4.000)
  • Ano 2: R$1.000 (valor pendente de R$6.500)
  • Ano 3: R$11.000 (sem pendências)

Ao mesmo tempo, os dois primeiros anos ainda não estão garantidos. Sendo assim, repetimos o processo agora pensando no ano 2. O nosso problema estaria resolvido ao investidor, por dois anos, R$6.000 com fluxo de caixa anual de R$500. Assim, novamente temos os seguintes recebíveis:

  • Ano 1: R$500 (valor pendente de R$3.500)
  • Ano 2: R$6.500 (sem pendências)
  • Ano 3: R$0 (sem pendências)

Por fim, é só repetir o planejamento para o ano 1, garantindo assim todo fluxo de caixa necessário para os seus passivos.

Quais os ativos utilizados no Cash Flow Matching?

Como podemos perceber, o Cash Flow Matching nada mais é do que uma forma de projetar receitas que ofereçam o fluxo de caixa necessário para o pagamentos das suas despesas no longo prazo.

Sendo assim, o ideal é que os ativos selecionados para essa estratégia sejam de renda fixa. Esses produtos, afinal, oferecem uma maior previsibilidade sobre fluxo de caixa, algo essencial na aplicação dos nossos recebimentos mensais ou anuais.

Os ativos de renda variável não são recomendados neste caso, pois os resultados são mais incertos. Desta forma, fica difícil contar com o dinheiro para uma determinada data, algo necessário para a tranquilidade de uma renda futura.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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