Bursátil
O que é bursátil?
O termo bursátil é empregado como referência para tudo que tem relação com a Bolsa de Valores e o mercado de capitais. A origem desse termo remente ao século XIII na família Van Der Buerse, principal responsável pela promoção de reuniões mercantis da época.
Lembrando que, quando falamos sobre Bolsa de Valores, não se trata apenas da negociação de ações. É verdade que negociar papéis das companhias é o mais conhecido dos ativos, mas podemos listar outros tantos como fundos imobiliários, índices e opções, por exemplo.
O que é capitalização bursátil?
Outro termo que faz referência ao mercado de capitais é a capitalização bursátil. Neste caso, trata-se de um indicador cujo objetivo é medir o volume de capitalização de uma Bolsa de Valores específica.
Cada ativo, afinal, possui um volume de dinheiro em negociação que pode ser traduzido em valor de mercado de uma companhia. Supondo que existam 100.000 ações de uma empresa e que seu preço no mercado secundário seja de R$50, isso representaria uma empresa com valor de mercado em R$5.000.000.
Assim, é possível somar todos os valores das companhias listadas em uma Bolsa de Valores para chegar à capitalização bursátil. No Brasil, a B3 costuma divulgar essa informação frequentemente.
Como funciona o mercado bursátil?
A Bolsa de Valores, como talvez você já saiba, é um ambiente que centraliza negociação de diversos ativos. Ela permite a união de interessados em compra ou venda. Quando esses investidores chegam a um acordo de preços, essa negociação é realizada.
Para empresas, o mercado bursátil também é uma importante fonte de capitalização. É por meio das Bolsas de Valores, afinal, que elas podem emitir ações e captar novos acionistas para financiar suas atividades e investimentos. Geralmente, apesar da abertura de capital, a maior parte das empresas mantém ao menos metade das ações para controle da companhia.
A partir da emissão de ações, processo chamado de Oferta Pública Inicial, os investidores podem negociar em tempo real os papéis das empresas. É isso que vai determinar a capitalização bursátil, por exemplo, variando diariamente o valor de cada ativo.
Outro ponto interessante sobre a Bolsa de Valores é que os preços dos ativos refletem expectativa sobre condições econômicas e expectativas de resultados. Isso foi perceptível em 2020, com forte desvalorização dos papéis em função da crise causada pelo coronavírus.
A especulação bursátil vale a pena?
Muitos investidores começam a trabalhar no mercado bursátil pensando nos lucros que podem obter. De fato, a Bolsa de Valores permite a maximização de ganhos patrimonial, mas isso exige também o entendimento dos riscos associados.
O ambiente de negociação, claro, é extremamente seguro. Além de toda tecnologia empregada, o mercado é altamente regulado e fiscalizado, garantindo transparência a todos os envolvidos no processo.
No entanto, não há previsibilidade de ganhos. É a base teórica sobre a renda variável que, ao contrário da renda fixa, depende dos resultados das empresas para gerar ganhos aos acionistas.
Eu tenho perfil para o mercado bursátil?
Considerando esse cenário, antes mesmo de começar a investir na Bolsa de Valores, você deve entender o seu perfil de investidor. Existem, de modo geral, quatro classificações:
- Conservador: esse é o perfil com aversão ao risco. Naturalmente, deve ter uma parcela muito reduzida do seu patrimônio atrelada ao mercado bursátil.
- Moderado: é um perfil intermediário, que visa proteger uma parte do seu capital, mas aceita maiores riscos para valorização patrimonial.
- Arrojado: já o perfil arrojado possui grande aderência aos mercados de risco. Pode ter boa parcela do seu capital na Bolsa de Valores.
- Agressivo: por fim, também gostamos de usar o perfil agressivo que utiliza basicamente da renda variável para distribuir seu patrimônio.
Se você ainda não sabe qual o seu perfil de investidor, temos um teste exclusivo e gratuito. Aproveite!