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Bretton Woods

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:18/06/2019 às 14:33 -
Atualizado 5 anos atrás
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O que foi o acordo de Bretton Woods?

Em julho de 1944, os países mais industrializados do mundo se reuniram na cidade de Bretton Woods, no estado de New Hampshire, Estados Unidos, para pactuar um novo equilíbrio global para as trocas comerciais e a dinâmica da economia como um todo, formulando um acordo ou plataforma que levou o nome da cidade-sede do encontro.

Quando esse acordo aconteceu, os americanos já caminhavam a passos largos para exercer sua hegemonia política e econômica sobre todos os países capitalistas; essa acabou sendo a tônica de todo o século XX.

Quais foram as principais definições do acordo de Bretton Woods?

O acordo de Bretton Woods mudou substancialmente o panorama da economia global. Entre as principais definições, tivemos:

  • Escolha do dólar americano como moeda padrão para quaisquer transações internacionais;
  • Indexação da taxa de câmbio entre o dólar e as demais moedas, com limite de variação fixado em de 1%, seja para cima ou para baixo;
  • Criação do lastro em padrão-ouro, em que cada dólar valeria o equivalente a 35 gramas de ouro.
  • Indicativo de criação de entidades internacionais de apoio, fiscalização e supervisão econômica e financeira, como o FMI (Fundo Monetário Internacional), o Banco Mundial e o BIRD (Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento)

Como o acordo alçou os EUA à condição de protagonista na economia global?

Com a escolha do dólar como moeda padrão para transações internacionais, o acordo de Bretton Woods foi amplamente favorável aos Estados Unidos.

Na prática, os americanos passaram a ter o domínio da distribuição de capitais e do sistema financeiro de todo o globo.

Além disso, os organismos multilaterais – como Banco Mundial e o FMI – que nasceram a partir de Bretton Woods, desde sua concepção até o exercício de suas prerrogativas, sempre estiveram sob forte influência dos americanos. E o fato de que esses organismos, ao longo das décadas, tutelaram a economia dos países subdesenvolvidos, ainda reforçou a condição de hegemonia americana na economia global.

O fim de Bretton Woods

O Acordo de Bretton Woods durou até de agosto de 1971. O fim do acordo foi determinado de forma unilateral pelos EUA e representou o colapso do sistema de Bretton Woods, do padrão-ouro. Assim, o dólar tornou-se uma moeda fiduciária; isto é, a moeda americana se tornou um título não-conversível, que não é lastreado por nenhum metal (como ouro ou prata) e não tem nenhum valor intrínseco.

Essa decisão, também denominada de “pacote Nixon”, criou uma situação em que o dólar americano se tornou moeda de reserva, usada pela grande maioria dos países. Ao mesmo tempo, outras moedas, que até então eram fixas (como a libra esterlina, por exemplo), passaram a ser flutuantes. Seu valor é determinado na relação com o dólar americano.   

Tal mudança foi motivada por vários problemas que começaram a surgir no sistema, principalmente a degradação das finanças norte-americanas. Nesse contexto, a desvalorização do dólar levou, indiretamente, à desvalorização da moeda de todos os demais países, que passaram a reivindicar uma repactuação do tratado de Bretton Woods.

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