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Bootstrapping

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:19/11/2020 às 19:07 -
Atualizado 4 anos atrás
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O que é bootstrapping?

Apesar do nome parecer uma estratégia complexa para o mercado financeiro, o bootstrapping nada mais é do que uma nomenclatura aplicada para um investidor que começa o seu negócio com os próprios recursos. É o popular "começar do zero".

Esse é um cenário relativamente comum para startups. Como as ideias desse tipo de empresa podem ser embrionárias, nem sempre é fácil encontrar investidores dispostos a apostar no crescimento do negócio.

Nestes casos, quando não há uma terceira parte interessada em entrar com aporte de capital, cabe ao próprio empreendedor investir na sua startup. E acredite: é justamente esse o modelo mais comum para pequenos negócios.

Quais são as vantagens do bootstrapping?

Embora seja muito mais desafiador, o bootstrapping também traz seus benefícios ao empreendedor. E o principal deles, talvez um tanto quanto óbvio, é que a sua participação nos lucros é total.

Não é nenhuma novidade que uma startup pode ser um dos negócios mais rentáveis do mundo. No entanto, isso também embute riscos, razão pela qual não é fácil ter investidores no começo. Assim, ao acertar na ideia, todo lucro adquirido será do próprio empreendedor. Uma recompensa por acreditar em si mesmo.

Outra vantagem apresentada pelo modelo de bootstrapping é o maior controle do negócio. Como não existem outras partes interessadas investindo na startup, todas as decisões e ideias são feitas pela próprio empreendedor. Há maior nível de personalização neste formato.

Esse cenário se reflete também em uma maior facilidade na hora de adicionar valores à cultura empresarial. Bons negócios costumam ter missão e valores bem definidos. Quando há mais investidores, pode haver divergência sobre esses fatores.

Quais são as desvantagens do bootstrapping?

Por outro lado, como sempre, existem alguns pontos de atenção sobre a prática do bootstrapping. E, se o lucro do negócio é todo do empreendedor em caso de acerto, também cabe a ele assumir 100% do risco.

Quando há um investidor, é possível diluir a exposição de capital pessoal. No caso de investir sozinho no negócio, as perdas podem afetar seriamente os sócios, especialmente porque, geralmente, há um peso significativo nas finanças pessoais.

Outra limitação do bootstrapping está no atraso do crescimento. Como não há capital de terceiros envolvido no processo, as iniciativas devem ser realizadas pelos próprios sócios. A limitação de capital pode atrasar o processo em alguns anos.

Como funciona o bootstrapping?

O processo de investir "do zero" em um negócio e vê-lo crescer é, certamente, extremamente desafiador. Por trás de todo romantismo e das conquistas, contudo, está um longo processo.

Um negócio pode crescer por meio do bootstrapping com um ciclo básico: o empreendedor investe no negócio e conquista clientes, que por sua vez pagam pelos produtos e permitem que o capital "retorne" aos sócios.

Assim, o dinheiro vai girando e permitindo novos investimentos, até que a startup ganhe força e se consolide no mercado. Naturalmente que esse é um processo muito mais lento, mas também possibilita o crescimento orgânico e natural.

O dinheiro de investidores, no contexto das pequenas empresas, funciona como um catalizador, capaz de acelerar a evolução de uma startup. No entanto, por vezes, essa maior velocidade também faz com que alguns problemas estruturais sejam identificados tardiamente.

O que um empreendedor precisa ter para fazer o bootstrapping?

Ao contrário do que pode parecer inicialmente, não é somente ter dinheiro para investir que possibilita a um empreendedor partir para o bootstrapping. É necessário, afinal, que ele possua algumas características importantes.

Para começar, a mentalidade deve ser ajustada para o dono de uma startup. Isso significa ter paciência para ver o negócio crescer, ser criativo e ter uma excelente tomada de decisão (especialmente em relação ao capital que, claro, é escasso neste momento inicial).

Além disso, há também a necessidade de apresentar um perfil mais generalista. Nem sempre é possível contratar profissionais especializados, de modo que o empreendedor pode se ver obrigado a centralizar finanças, RH e operacional consigo até o negócio crescer.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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