Bens imobilizados

O que são Bens Imobilizados?

Os bens imobilizados são todos aqueles utilizados para a realização das atividades-fim de uma empresa.

Esse bens fazem parte do que consideramos o patrimônio de uma empresa e, por isso, também são discriminados nos balanços contábeis da mesma.

Para serem considerados bens imobilizados eles têm de possuir natureza tangível, isto é, serem palpáveis. Eles também tem que ser fixos, ocuparem um lugar físico na empresa. Desse modo, os bens imobilizados se enquadram, dentro do balanço financeiro, como ativos imobilizados.

Uma outra característica importante dos bens imobilizados é que eles devem ter a perspectiva de serem utilizados por pelo menos mais de um ano - 12 meses.

Visto isso, também deve-se esperar que o uso desse bens forneça algum tipo de retorno econômico para a empresa que dispõe deles.

Quais são os custos dos Bens Imobilizados?

Os bens imobilizados envolvem a geração de uma série de custos para a empresa e, dentre eles, podemos citar três.

Um dos custos é o de compra. Esse custo envolve não apenas o preço do bem, mas também os impostos que podem ser acrescidos a ele, como importo por importações.

Outro custo frequentemente ligado aos bens imobilizados são os custos diretamente atribuíveis. Isto é, custos de instalação e adequação operacional do bem.

Muitas vezes, quando falamos em bens imobilizados estamos falando de grandes máquinas que precisam ser instaladas e configuradas para o funcionamento correto. Em geral, é necessário arcar com o custo desses procedimentos, uma vez que dificilmente a empresa que comprou o bem irá destinar sua própria mão de obra para tal.

Um último custo para bens imobilizados é aquele que ocorre quando é preciso desmontar o bem ou movê-lo de lugar.

Esse custo pode ou não vir a ser despendido. Porém, é sempre importante que a empresa esteja pronta para arcar com esse tipo de custo caso haja necessidade.

Como é a depreciação de Bens Imobilizados?

Como bens imobilizados são de natureza tangível, é de se esperar que eles sofram com depreciação ao longo do tempo.

Essa depreciação pode significar a perda o valor ao longo do tempo e está associada ao desgaste natural das coisas físicas e também à quantidade de uso.

A depreciação de bens imobilizados por vezes irá gerar custos para a empresa, uma vez que ela necessita fundamentalmente desses bens para a realização de suas atividades fim, ela pode terminar por adquirir novos bens.

É evidente que a necessidade de aquisição de novos bens imobilizados por conta da depreciação varia de empresa para empresa.

Em uma indústria de metalurgia essa necessidade é menor quando comparamos com uma empresa de tecnologia, por exemplo.

Ainda assim, fato é que as empresas devem estar sempre preparadas para a necessidade de troca de equipamentos. Até porque o dispêndio com isso deve constar no balanço patrimonial.

Como calcular a depreciação de Bens Imobilizados?

Para se prevenir de possíveis problemas causados pela depreciação dos bens imobilizados, as empresas podem fazer uma provisão para adquirir novos ou restaurar os antigos.

Evidentemente, o valor que será reservado para isso não é aleatório, existe uma regra de cálculo para que possa haver o mínimo de precisão no valor dispensado para esse custo.

Em geral, máquinas, equipamentos, móveis e utensílio têm uma taxa de depreciação de 10% e vida útil de 10 anos. Os imóveis, por sua vez, têm taxa de depreciação de 4% e vida útil de 25 anos.

Já os veículos têm a menor vida útil e maior taxa de depreciação: com 5 anos e 20% respectivamente.

Artigos de informática também têm menor vida útil e maior taxa de depreciação, dadas suas características.

Com isso em vista, é possível fazer as contas para saber em quanto tempo será necessária uma substituição ou reparo de um bem imobilizado e manter a atividade fim da empresa funcionando normalmente.